Atividade: pesquisar e escrever um pequeno relato de um sobrevivente do campo de concentração retratado na obra.
OBRA:O MENINO DO PIJAMA LISTRADO
pfv pra hj:(
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Resposta:
O filme se passa em 1940 e tem início quando o garoto Bruno recebe a notícia de que terá que deixar sua confortável casa em Berlim e se mudar com a família para um lugar isolado, no campo. O motivo é a promoção de seu pai, um oficial nazista, que para ele é apenas um soldado.
Logo que chega à nova casa, essa fazenda que ele avista do quarto passa a ser a possibilidade que ele tem de alterar a rotina solitária do lugar e arranjar alguém para brincar. E é isso que ele busca quando desobedece as orientações de sua mãe e vai até o jardim dos fundos, de onde sai em direção àquelas pessoas de pijamas listrados.
Lá, ele conhece Shmuel, que também tem oito anos, mas vive do outro lado da cerca. As visitas ficam cada vez mais freqüentes e, curioso, ele passa a perguntar a seus pais e à sua irmã o que é esse lugar e quem são aquelas pessoas, mas as respostas, ora evasivas, ora negativas, não têm nada a ver com o que seu coração lhe diz.
O tal campo de concentração, como chamam, não tem nada de belo e de alegre como ele vê nos vídeos mostrados a seu pai, e o menino judeu não se parece em nada com o monstro desenhado por todos. Então por que ele tem que ser inimigo? Essa é uma das coisas que Bruno não consegue entender. Mas se o amigo Shmuel não pode vir para o lado de cá da cerca, por motivos que ele também não compreende, então talvez seja mais fácil que ele mesmo passe para o lado de lá.
Quem leu o livro homônimo, escrito pelo irlandês John Boyne, em 2007, vai notar muitas diferenças em relação à história mostrada no filme, como a maneira gradativa com que a mãe percebe o absurdo que acontece à sua volta --no livro, desde o começo, ela parece não aceitar a situação--, a idade de Bruno --que tem nove anos no texto de Boyne-- e como, no final, a família descobre sobre as visitas do garoto ao campo --na obra literária, eles nunca chegam a ter conhecimento do que realmente aconteceu. A pureza e a ingenuidade nas atitudes do menino enfatizam ainda mais o horror do nazismo, que acaba, de uma maneira ou de outra, com a vida de todos.