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A titulatura real egípcia era o conjunto de nomes que os reis do Antigo Egito usavam. A forma clássica é composta por cinco nomes: para além do nome que lhe tinha sido dado quando nasceu, os soberanos egípcios assumiam quatro nomes quando se tornavam reis.
O uso dos cinco nomes surge a partir da V dinastia, por volta de 2 500 a.C., na época do Império Antigo.
O termo "faraó", habitualmente utilizado para designar os monarcas do Antigo Egito, surge pela primeira vez nas fontes egípcias durante o reinado de Tutemés III, monarca da XVIII Dinastia, em cerca de 1400-1450 a.C..
Esta palavra deriva do grego "faraó", que por sua vez é uma corrupção da expressão egípcia per aa,
que significa "grande morada". Esta expressão referia-se ao palácio real, sede do poder no Antigo Egito.
Para se referir ao "rei" os egípcios usaram várias palavras, como "nisu". Os textos egípcios mostram que os cortesãos não tratavam os reis pelo seu nome próprio, mas dirigiam-se a ele usando termos como "Sua Majestade", "o deus" ou "Hórus".
É por isso mais correcto designar os monarcas do Antigo Egito como "reis", mesmo que seja mais comum o uso da palavra "faraó".
A partir da V Dinastia, os reis possuíam cinco títulos que seguiam um ordem canónica: nome de Hórus, nome das Duas Damas, nome do Hórus de Ouro, nome do Rei do Alto e Baixo Egito e o nome do filho de Ré. Este último era o nome próprio do rei e ligava-o muitas vezes a uma divindade (a título de exemplo, Amenófis (Amen-Hotep) significa "o deus Amon esteja satisfeito" e Ramessés "nascido de Ré"). Os cinco nomes que um rei assumia no começo do seu reinado podem ser interpretados como definidores de um certo programa e da forma como o rei se situava no plano temporal
espero ter ajudado!!!
e que escolha minha resposta como a melhor!!