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Na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, que é um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para a preservação de rios, lagoas; também podemos incluir as restingas e as dunas que são cenários bem conhecidos do Nordeste
As diferentes tipologias vegetacionais presentes no semiárido do Nordeste brasileiro ocorrem em função da maior ou menor aridez edafoclimática (condição de solo e clima) que, em geral, está associada à distância do litoral, à altitude, à geomorfologia, ao nível de dessecação do relevo, à declividade e posição da vertente em relação aos ventos (barlavento e sotavento) e à profundidade e composição física e química do solo. Por exemplo, no semiárido Nordestino, o aumento da altitude leva a uma redução na temperatura e, em conseqüência, a um aumento na precipitação e disponibilidade de água no solo, principal fator limitante da produtividade primária.
Para a região do Semiárido, os principais tipos de vegetação são a caatinga, as florestas estacionais, os campos rupestres e o cerrado. Esses tipos de vegetação podem ser caracterizados por diferentes conjuntos de grupos taxonômicos de angiospermas. A flora do cerrado e de florestas estacionais representa a continuidade das floras do Brasil Central e da Região Sudeste, respectivamente. No entanto, as floras da caatinga e dos campos rupestres apresentam muitos elementos autóctones (nativos).
Entre os tipos de vegetação no Semiárido está o cerrado, cuja flora representa a continuidade da flora presente no Brasil Central. O cerrado apresenta duas estações bem definidas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal, formado por árvores baixas e retorcidas destacadas em meio a gramíneas recobrindo o topo das chapadas)