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A discussão sobre o corpo pode ser remetida a tempos remotos. Poderíamos situar essa discussão a partir dos famosos filósofos gregos, escrever um tratado sobre o corpo, e, ainda assim, não conseguir esgotar o assunto de maneira satisfatória, e também, sem estabelecer uma conexão que é do nosso interesse em relação à Educação Física. Por isso, fizemos a opção de estabelecer um corte a partir das discussões que surgiram com a modernidade e da qual, retiramos os principais pensadores, que em nosso entender, interferem, ainda hoje, no campo da Educação Física e Esportes.
Dessa maneira, o nosso texto introdutório irá se dispuser a discutir de maneira simples as reflexões sobre o corpo postas em três autores: Descartes, Marx e Merleau-Ponty. A justificativa para tal fato se baseia, devido a interrelação que esses autores apresentam com três importantes abordagens no âmbito da Educação Física: as concepções da Aptidão Física, a Fenomenológica e a Crítico Superadora.
Deve-se lembrar que as visões de corpo apresentadas, são algumas entre várias possíveis, sendo importantes porque trazem amarradas consigo a) um processo de reflexão; b) um conceito muito importante no processo de humanização: o da alma. Como principal referencial teórico para essas discussões, nos apoiaremos inicialmente em Gonçalves (l994).
O primeiro pensador importante nesse texto é Descartes. Ele nos marca através do cogito "penso logo existo", dicotomizando assim a relação corpo/alma. Em relação a isso Gonçalves (l994: 50-1), acrescenta: “Descartes encerra o cogito e crava um profundo abismo entre o mundo material e o mundo espiritual, constituindo espírito e matéria dois princípios distintos e irreconciliáveis, (...) O Eu de Descartes é um Eu fragmentado em si mesmo e isolado do mundo”.
A concepção cartesiana de corpo, marca até hoje o mundo pois, o corpo e a alma são componentes que têm momentos, sofrimentos e remédios totalmente diferentes, já que nesta perspectiva, eles são irreconciliáveis. Foi a partir daí, de acordo com a autora supracitada que as ciências se separam e começam a estudar de forma distinta a alma ou mente para a psicologia e que para a teologia e filosofia é sempre eterna, e o corpo através da anatomia, fisiologia, bioquímica, entre outras.
Dessa maneira, o nosso texto introdutório irá se dispuser a discutir de maneira simples as reflexões sobre o corpo postas em três autores: Descartes, Marx e Merleau-Ponty. A justificativa para tal fato se baseia, devido a interrelação que esses autores apresentam com três importantes abordagens no âmbito da Educação Física: as concepções da Aptidão Física, a Fenomenológica e a Crítico Superadora.
Deve-se lembrar que as visões de corpo apresentadas, são algumas entre várias possíveis, sendo importantes porque trazem amarradas consigo a) um processo de reflexão; b) um conceito muito importante no processo de humanização: o da alma. Como principal referencial teórico para essas discussões, nos apoiaremos inicialmente em Gonçalves (l994).
O primeiro pensador importante nesse texto é Descartes. Ele nos marca através do cogito "penso logo existo", dicotomizando assim a relação corpo/alma. Em relação a isso Gonçalves (l994: 50-1), acrescenta: “Descartes encerra o cogito e crava um profundo abismo entre o mundo material e o mundo espiritual, constituindo espírito e matéria dois princípios distintos e irreconciliáveis, (...) O Eu de Descartes é um Eu fragmentado em si mesmo e isolado do mundo”.
A concepção cartesiana de corpo, marca até hoje o mundo pois, o corpo e a alma são componentes que têm momentos, sofrimentos e remédios totalmente diferentes, já que nesta perspectiva, eles são irreconciliáveis. Foi a partir daí, de acordo com a autora supracitada que as ciências se separam e começam a estudar de forma distinta a alma ou mente para a psicologia e que para a teologia e filosofia é sempre eterna, e o corpo através da anatomia, fisiologia, bioquímica, entre outras.
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