• Matéria: História
  • Autor: laviniagarcia7777
  • Perguntado 6 anos atrás

quais foram os fatores que geraram a guerra Peloponeso e por que ela é considerada um suicídio da civilização grega?​​

Respostas

respondido por: brunoepioker
2

A Guerra do Peloponeso foi um conflito que opôs dois grupos de cidades-Estado gregas, um liderado por Atenas e o outro, por Esparta. Esta guerra de gregos contra gregos representou o fim da democracia ateniense e o início do declínio da civilização grega, pois o enfraquecimento decorrente do conflito resultou no domínio macedônico um século depois.

A guerra teve origem na aliança realizada pelas cidades-Estado gregas com o objetivo de enfrentar os persas durante as Guerras Médicas, no século V a.C. Após a expulsão dos persas, Atenas se impôs com seu poderio militar às demais pólis. Este processo de domínio sobre as demais cidades-Estado se deu dentro da Confederação de Delos, formada para enfrentar os persas.

Este domínio representou o período do imperialismo de Atenas, com a interferência na política e na sociedade dos demais aliados e também na tomada do tesouro que haviam acumulado como forma de garantir a existência da Confederação. Os aliados passaram ainda a pagar tributos aos atenienses, o que causou um agravamento nas alianças.

Frente ao domínio ateniense, diversas cidades-Estado que se mantinham aristocráticas aliaram-se a Esparta, na Confederação do Peloponeso.

A tensa situação entre os dois grupos transformou-se em guerra em 431 a.C., quando em decorrência de uma disputa comercial, Atenas e Corinto entraram em conflito frontal. A aliança de Corinto com Esparta levou esta última a também guerrear contra Atenas.

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A força de cada uma das cidades localizava-se em âmbitos distintos. Esparta tinha uma força maior nos combates terrestres. Atenas destacava-se nos combates marítimos. Nos primeiros momentos da Guerra do Peloponeso, Esparta conseguiu vantagem, obrigando os atenienses a se refugiarem nos muros da cidade. Nesse período, que durou dez anos, o que houve foi uma guerra de desgaste, sem que houvesse um vencedor. A reclusão da população dentro dos muros de Atenas causou uma epidemia que inclusive vitimou o governante Péricles.

Em 421 a.C., foi realizada uma trégua, a Paz de Nícias, que durou apenas sete anos. Atenas quebrou o acordo ao tentar conquistar regiões que eram dominadas pelos espartanos. A guerra reiniciou-se entre 415 e 413 a.C., levando os espartanos à vitória final em 404 a.C., na Batalha de Égos Potamos, quando Atenas foi obrigada a entregar seus navios e a renunciar ao império.

Mas a supremacia espartana seria curta, já que em 371 a.C. seriam dominados pelos tebanos. Este enfraquecimento e divisão dos gregos foram aproveitados por Felipe da Macedônia, que conseguiu unificar as cidades-Estado sob o domínio de seu Império.

respondido por: elainesilveira
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Resposta:

Explicação:

A Guerra do Peloponeso foi um conflito que opôs dois grupos de cidades-Estado gregas, um liderado por Atenas e o outro, por Esparta. Esta guerra de gregos contra gregos representou o fim da democracia ateniense e o início do declínio da civilização grega, pois o enfraquecimento decorrente do conflito resultou no domínio macedônico um século depois.

A guerra teve origem na aliança realizada pelas cidades-Estado gregas com o objetivo de enfrentar os persas durante as Guerras Médicas, no século V a.C. Após a expulsão dos persas, Atenas se impôs com seu poderio militar às demais pólis. Este processo de domínio sobre as demais cidades-Estado se deu dentro da Confederação de Delos, formada para enfrentar os persas.

Este domínio representou o período do imperialismo de Atenas, com a interferência na política e na sociedade dos demais aliados e também na tomada do tesouro que haviam acumulado como forma de garantir a existência da Confederação. Os aliados passaram ainda a pagar tributos aos atenienses, o que causou um agravamento nas alianças.

Frente ao domínio ateniense, diversas cidades-Estado que se mantinham aristocráticas aliaram-se a Esparta, na Confederação do Peloponeso.

A tensa situação entre os dois grupos transformou-se em guerra em 431 a.C., quando em decorrência de uma disputa comercial, Atenas e Corinto entraram em conflito frontal. A aliança de Corinto com Esparta levou esta última a também guerrear contra Atenas.

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A força de cada uma das cidades localizava-se em âmbitos distintos. Esparta tinha uma força maior nos combates terrestres. Atenas destacava-se nos combates marítimos. Nos primeiros momentos da Guerra do Peloponeso, Esparta conseguiu vantagem, obrigando os atenienses a se refugiarem nos muros da cidade. Nesse período, que durou dez anos, o que houve foi uma guerra de desgaste, sem que houvesse um vencedor. A reclusão da população dentro dos muros de Atenas causou uma epidemia que inclusive vitimou o governante Péricles.

Em 421 a.C., foi realizada uma trégua, a Paz de Nícias, que durou apenas sete anos. Atenas quebrou o acordo ao tentar conquistar regiões que eram dominadas pelos espartanos. A guerra reiniciou-se entre 415 e 413 a.C., levando os espartanos à vitória final em 404 a.C., na Batalha de Égos Potamos, quando Atenas foi obrigada a entregar seus navios e a renunciar ao império.

Mas a supremacia espartana seria curta, já que em 371 a.C. seriam dominados pelos tebanos. Este enfraquecimento e divisão dos gregos foram aproveitados por Felipe da Macedônia, que conseguiu unificar as cidades-Estado sob o domínio de seu Império.

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