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hipertensão,diabetes,colesterol alto,problemas respiratórios, impotencia e infertilidade
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Resposta:
A Obesidade e o sobrepeso são classificados de acordo com o Índice de Massa Corpórea, que é calculado por meio da fórmula peso/altura². Quanto maior o IMC, maior o peso proporcional da pessoa e os riscos de problemas de saúde. Veja abaixo se você está acima ou abaixo do peso:
Sinais de obesidade
Além dos sinais clássicos, como roupas mais apertadas e silhueta maior, outros sintomas devem chamar a atenção. Se começar a apresentar sonolência diurna excessiva, dores articulares (principalmente na região da coluna e pernas), cansaço físico, suor excessivo, refluxo gastroesofágico, e maior dificuldade para locomoção é bom tomar cuidado.
Fatores que causam a obesidade
Para tornar-se obeso é necessário uma conjunção de situações, como:
- Genética e história familiar de obesidade;
- Baixo e alto peso ao nascer;
- Desmame precoce do aleitamento materno;
- Introdução precoce de alimentos calóricos e ultraprocessados em sua dieta na infância;
- Sedentarismo;
- Qualidade do sono ruim, além de poucas horas de repouso,
- Excesso de luminosidade e ruídos noturnos, apneia do sono, refluxo gastroesofágico, entre outros;
- Substituição de refeições caseiras (carnes magras, massas integrais frutas e hortaliças) por fast-food, frituras, carboidratos não integrais, doces, refrigerantes, sucos calóricos e bebida alcoólica em excesso.
Em casos esporádicos, pessoas poderão desenvolver obesidade associada a uma doença específica, como a Síndrome de Cushing (tumores produtores de excesso de cortisol), ou pelo uso de medicações que possam induzir ao ganho de peso, como algumas drogas de uso psiquiátrico, antiepilépticos, corticoides, insulina e outras.
Complicações causadas pela obesidade
A obesidade deve ser entendida como uma doença que gera outras doenças, como:
- Diabetes;
- Hipertensão arterial;
- Alterações negativas nas taxas de colesterol e triglicérides;
- Apneia obstrutiva do sono;
- Maior risco de infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral ("AVC" ou “derrame”);
- Esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado) com risco aumentado para hepatite e cirrose, varizes e hemorroidas;
- Cálculos em vesícula biliar;
- Refluxo gastroesofágico;
- Artrites;
- Hérnias de disco;
- Tendinites;
- Transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade e baixa autoestima;
- Risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama, de intestino grosso, de endométrio, nos ovários e rins dentre outros problemas de saúde que comprometem a qualidade de vida de qualquer um.
Como prevenir a obesidade
A obesidade deve ser combatida desde à infância. Quanto mais tempo a pessoa permanece acima do peso, mais difícil será retornar e manter o peso controlado, em níveis adequados. É possível fazer isso das seguintes formas:
- Devemos dedicar um tempo para realização de exercícios físicos. Nem que seja uma caminhada pelos corredores e espaços do local de trabalho, uma subida e descida pelas escadas do prédio, ou quem sabe a ida aos compromissos a pé, sempre que possível;
- Dormir de sete a oito horas por noite para acordar acordar descansado no dia seguinte;
- Abandonar maus hábitos alimentares, como comer assistindo TV, plantar armadilhas de guloseimas na geladeira ou despensa de casa;
- Aprender a dizer não a todo o tipo de alimento que lhe for oferecido;
- É importante ter uma rotina de horários pré-estabelecidos para comer (não precisa ser a cada três horas, pois este padrão alimentar deverá ser individualizado);
- Preste atenção aos eventos sociais, festas de fins de semanas e férias. Escolha apenas um evento na semana para comer um pouco mais e não consuma bebidas alcoólicas como refresco.
Tratamentos
Além de seguir as orientações acima, o tratamento da obesidade é, basicamente, um tripé constituído pelas seguintes bases:
- Um programa de reeducação alimentar e diferentes métodos de dietas de baixa caloria (elaborados por um nutricionista);
- Atividades físicas (orientados por profissional em educação física);
- Tratamento com medicamentos, que ficará a critério do médico.
Este último será seguido conforme o padrão alimentar do paciente, presença ou não de outras doenças, uso de outras medicações, experiência pessoal do mesmo com uso de medicamentos para perda de peso, entre outros.
É Importante destacar que o uso de medicamentos se dará por longo período, talvez até por alguns anos, pois é necessário tanto perder peso quanto adaptar o organismo a esse peso perdido. Em certos casos, também será necessário suporte psicológico.
Nos casos mais graves, como em obesidade grau III ou grau II acompanhada por complicações como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, varizes e outras, modalidades diferentes de cirurgia bariátrica poderão ser indicadas.