• Matéria: Geografia
  • Autor: anasofialira16
  • Perguntado 6 anos atrás

como o zoneamento e o planejamento urbano poderiam evitar problemas?


anasofialira16: algm me responde pladd

Respostas

respondido por: angelikajau
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Resumo: A crescente urbanização vivenciada no Brasil nas últimas décadas foi responsável pela transformação de um país essencialmente rural, em um país detentor de grandes metrópoles. A rápida urbanização não observou um rígido planejamento urbano, fato responsável por inúmeros problemas vividos nos centros urbanos nacionais. É dentro desse contexto que o Estatuto da Cidade, seguindo o norte dado pela Constituição Federal de 1988, estabelece os parâmetros para o gerenciamento urbano, destacando-se o plano diretor como a mais vistosa ferramenta para um gerenciamento urbano que vise o desenvolvimento das cidades. Neste aspecto, o zoneamento toma bastante relevo, visto que é um dos principais instrumentos estabelecidos na Lei 6.938/81 para a proteção da qualidade ambiental, mais do que isso o zoneamento é uma ferramenta para a efetivação do direito ao desenvolvimento, e se torna ainda mais visível e necessário quando se trata de meio ambiente urbano. Diante disto, o presente trabalho traça algumas linhas sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, como introdução ao estudo do zoneamento no Brasil, em especial ao zoneamento ambiental, ao zoneamento municipal, e ao zoneamento industrial. Tomando por base tais fatos fala-se da gestão urbana brasileira, do plano diretor, e do zoneamento como instrumento de desenvolvimento. Por fim, elaborou-se a conclusão do estudo.

Explicação:

Ocorre que principalmente no século XX, uma boa parte destes núcleos urbanos passou a se desenvolver de forma mais expressiva, devido à intensificação do comércio, da produção agrícola e mineral destinada à exportação e ao desenvolvimento industrial, principalmente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. As cidades de Belém e Fortaleza destacavam-se ainda pela estrutura portuária que estavam dotadas, fato que gerava para tais cidades uma grande demanda, em razão dos produtos por ali escoados.

No entanto, a maior parte das cidades litorâneas do Brasil só veio a observar desenvolvimento a partir segunda metade do século XX, mais precisamente após a 2ª grande guerra mundial. Antes deste período tais cidades eram pequenos núcleos urbanos, ao ponto de serem consideradas por Antônio Carlos Robert Moraes[2] como “cidades mortas”[3].

O fim da década de 1950 e início da década de 1960 foi um marco para o desenvolvimento de todos os núcleos urbanos do país, especialmente para as capitais dos estados da região Sudeste. Tal crescimento verificou-se também nas capitais dos Estados nordestinos e das outras regiões, obviamente em proporções menores.

No período entre as décadas de 1960 a 1980 a questão ambiental era praticamente ignorada das agendas dos governos federal, estaduais e municipais, que só se preocupavam com o “desenvolvimento” das cidades, que na verdade se traduzia em crescimento da malha urbana e crescimento econômico.

espero ter ajudado!!!!

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