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"nos, a ação deixou 1.429 mortos, sendo 426 crianças. Se confirmado, será o pior incidente com armas químicas em 25 anos.
Em entrevista ao jornal francês "Le Figaro", publicada hoje, Assad afirmou que o Oriente Médio é um barril de pólvora e que o fogo se aproxima, em referência à expansão do conflito no país para outras áreas da região."
"O ditador sírio, Bashar al-Assad, advertiu contra o risco de uma guerra regional em caso de intervenção dos Estados Unidos e países aliados no país. A missão militar é defendida pelo presidente Barack Obama como uma retaliação ao suposto ataque químico, em 21 de agosto.
Caso aconteça, a intervenção será uma retaliação ao regime de Bashar al-Assad, a quem acusa de ter feito um ataque químico na periferia de Damasco, em 21 de agosto. Para os americanos, a ação deixou 1.429 mortos, sendo 426 crianças. Se confirmado, será o pior incidente com armas químicas em 25 anos.
Em entrevista ao jornal francês "Le Figaro", publicada hoje, Assad afirmou que o Oriente Médio é um barril de pólvora e que o fogo se aproxima, em referência à expansão do conflito no país para outras áreas da região.
"O Oriente Médio é um barril de pólvora e o fogo se aproxima. O risco de uma guerra regional existe. Não temos que falar só da resposta síria, mas também o que poderia acontecer após o primeiro ataque. Ninguém sabe o que aconteceria. Todo mundo perderá o controle da situação quando o barril explodir".
O mandatário voltou a desafiar os Estados Unidos, a França e outros países a apresentarem provas de que ele usou as armas químicas. "Desafiamos os Estados Unidos e a França a aparecer com um pedaço sequer de prova. Obama e Hollande têm sido incapazes de fazer isso".
Ele voltou a negar qualquer participação nos ataques químicos e disse ser ilógica a acusação de uso de armas químicas. "Suponha que os nossos militares quisessem usar armas de destruição em massa: é possível fazê-lo em uma área onde eles próprios foram feridos por elas? Onde está a lógica?".
E criticou o governo francês por seu apoio aos rebeldes. "Qualquer um que contribua para o reforço financeiro ou militar dos terroristas é inimigo do povo sírio. Se as políticas do Estado francês são hostis ao povo sírio, o Estado será inimigo", afirmou. "Haverá repercussões, negativas é claro, sobre os interesses franceses.""
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