Havia numa fazenda uma família de trabalhadores: pai, mãe e três filhos. Iniciavam seu dia bem
cedo. Tiravam leite das vacas, faziam queijo, vendiam o leite. Iam para a lavoura de café, de milho;
da horta produziam verduras viçosas. Preocupados com os ratos que estavam acabando com o
milho no celeiro, foram comprar ratoeiras. À tarde, a caminhonete chegou. O filho mais velho que
fora fazer as compras, mostrou tudo o que buscara e, abrindo um pacote, mostrou as ratoeiras. Logo
foram prepará-las com iscas para atrair os ratos. Alvoroçada, a ratazana chefa correu a comunicar a
todos os seus parentes a situação perigosa. Disseram: é melhor avisar a todos os animais. Vários
roedores percorreram a fazenda avisando do ocorrido. A galinha ouviu e disse: “que é que eu tenho
a ver com isso? Ratoeira não foi feita para pegar galinha!” Virou as costas e saiu batendo as asas e
ciscando despreocupada. O rato mais velho, esperto chegou perto do porco que estava roncando no
chiqueiro. Disse: “Porco, acorda! Tenho uma péssima notícia para você: Compraram ratoeiras e já
as armaram para pegar a gente.” O porco mexeu as orelhas para cá e pra lá. Grunhiu sonolento:
“Ora rato velho, que é que eu tenho a ver com isso? Já viu porco cair em ratoeira?” E saiu fuçando
os cantos. O rato falador foi dizer ao boi: “Boi, escuta!” Para se livrar do rato, o boi disse: “qual é
agora a novidade que você inventou?” — Você não imagina o que os donos da fazenda arranjaram!
— Que é que aconteceu seu rato inquieto, mugiu o boi babando verde. O rato continuou em
disparada: “Eles compraram grandes ratoeiras para pegar a gente!” — Ora, rato fofoqueiro, que é
que pode uma ratoeira contra minhas patas pesadas? À noitinha toda a família dos ratos se reuniu.
Estavam tristes, desanimados e preocupados. Nenhum animal havia se incomodado com as
ratoeiras. Morreriam de fome sem poder entrar no celeiro de milho, com as ratoeiras armadas, ou
arriscariam suas vidas tentando não cair nelas. Já era bem tarde... As luzes da fazenda ainda
estavam acesas. A família reunida na sala maior estava quieta, conversando baixinho. Foi quando
se ouviu um estalo bem forte, como o de uma ratoeira desarmando. Vinha lá do celeiro. Todos se
levantaram como num salto. Mas a senhora, mais ágil, saiu da sala correndo para o celeiro.
Enquanto tentava acender a lamparina para ver o rato preso, levou uma forte picada na perna. A
ratoeira pegara uma cobra, que agitada para se soltar viu a senhora se aproximar e feriu-a. Deu um
grito de dor que ecoou pelo vale. O marido, que vinha logo atrás, deu uma machadada na cobra e a
matou. Carregando a esposa, mandou o filho mais velho levá-la para a cidade. A senhora foi
medicada. Precisou de repouso. O marido mandou matar a galinha, para com a canja gostosa
levantar as forças da esposa. Mas não melhorava. Leva para um médico, para outro. Gastou
dinheiro. Mandou matar o porco, para com a venda pagar o que devia. A senhora ficou boa. Veio
toda a vizinhança para visitá-la. O marido, para atender a tanta gente, mandou matar o boi para dar
de comer a todos. Moral da história: tudo o que interessa a alguém deve interessar a todos. O
cristão verdadeiro se une aos problemas dos outros mesmo que talvez não lhe diga respeito.
1)Por que o problema de um é problema de todos? Comente.
Respostas
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11
Pelo oque eu intendi a resposta e:
Por que os Cristãos verdadeiros se une aos problemas dos outros mesmo que não lhe der respeito :^
respondido por:
7
Resposta:
Porque pode acabar pegando o outro.
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