No estado democrático, as assembleias públicas e a
liberdade de palavra tornaram indispensáveis dotes oratórios
e até os converteram em autêntico leme nas mãos do homem
de Estado. Entendia-se sem mais que o conteúdo dos
discursos era o Estado e seus assuntos. Neste ponto, deveria
basear-se na eloquência toda a educação política dos
chefes, a qual se converteu necessariamente na formação
do orador, se bem que a palavra grega logos [palavra e / ou
discurso] tinha implícita uma imbricação muito superior do
formal e do material. Sob esta luz, torna-se compreensível
e ganha sentido o fato de ter surgido uma classe inteira de
educadores que publicamente ofereceram, por dinheiro,
o ensino da “virtude” – no sentido acima citado.
A partir do trecho, uma consequência da experiência de
democracia na Grécia Antiga foi a
A. alteração do currículo formativo dos jovens ricos.
B. implementação de uma formação ética para a
população.
C. construção de uma educação especializada para os
políticos.
D. modificação do ensino da virtude lecionada pelos
educadores.
E. consolidação de um currículo comum de instrução para
os jovens.
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A
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