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Martin Luther King, Jr. era um revolucionário, simples assim. Ele não viveu uma vida comum para comemorar o 86º aniversário. Ele morreu vítima de um homicídio porque teve a audácia de desafiar uma máquina criada pra submeter homens e mulheres negros à uma guerra ilegal e empobrecedora”. Com essas palavras, o rapper norte-americano Killer Mike descreve a importância do líder negro Martin Luther King Jr. para as vitórias e lutas da população afrodescendente nos Estados Unidos.
Mike faz parte da dupla de hip-hop Run the Jewels, em 2014 lançou um dos discos mais aclamados pela crítica, Run the Jewels 2. Com rimas ácidas e críticas profundas à estrutura social norte-americano, Killer Mike figura como um dos artistas mais engajados nas questões raciais e sociais pendentes no debate público.
No último ano, durante uma apresentação em St. Louis, logo após o júri ter declarado inocente o policial que atirou no jovem Michael Brown, na cidade de Ferguson, o rapper deu um memorável discurso sobre a importância da mobilização na comunidade negra: “Só tenho de dizer que, cara, não importa o quanto nos esforcemos, não importa estarmos preparados, coisas ruins acontecem o tempo inteiro e você se sente um lixo. E hoje eu me senti um lixo ao ouvir àquele promotor. Não temos outra saída a não ser estarmos unidos”.