• Matéria: História
  • Autor: carloscapudo74
  • Perguntado 6 anos atrás

Vocabulário da América (indigenas) e da África?


carloscapudo74: Alguém me ajuda pfvvvv
carloscapudo74: Alguém??

Respostas

respondido por: pamelafaustinomorais
111

Resposta:

Apesar do avanço dos estudos de historiadores e antropólogos sobre as

“nações” ou “etnias” africanas transplantas pelo tráfico para a América,

há poucos documentos sobre as línguas faladas pela população deportada. É de forma indireta, pelas produções dos afrodescendentes em forma

de dança, rituais, música e tradição oral, ou por meio de documentos,

como processos criminais e narrativas dos viajantes, que se apreendem

fragmentos da linguagem dos escravos. Diante da diversidade de línguas

em contato, a questão principal que se coloca para o linguista é: como

os povos e as línguas africanas interagiram com as línguas indígenas e

as dos colonizadores no continente latino-americano? Este texto focaliza aspectos relevantes para uma reflexão sobre o destino das línguas

africanas na América Latina, enquanto línguas em uso e em contato

com os vernáculos dos países latino-americanos. Busca-se reavaliar as

hipóteses de continuidade e descontinuidade das línguas africanas na

América Latina.

Palavras-chave: contato de línguas, línguas africanas, América Latina,

crioulização

In spite of historical and anthropological studies on the African “nations”

or ethnic groups that the slave traffic transplanted to the Americas, there

are few documents about the languages spoken by the deported population. Fragments of the slaves’ languages have been indirectly learned,

through forms of dance, rituals, music, oral traditions, criminal files and

travellers’ diaries. Considering the diversity of languages in contact, the

main question that confronts the linguist is: how did the African peoples

and their languages interact with the indigenous peoples and European

colonizers in the Latin American continent? This paper focuses some

aspects that are relevant for a reflection on the destination of African

languages in Latin America, as languages in use and in contact with

Latin American vernaculars. We intend to reevaluate the hypotheses of

continuity and discontinuity of African Languages in Latin America.

Key words: language contact, African Languages, Latin America,

creolization

A presença de línguas africanas na América Latina / M. Petter 79

0. Introdução

Além de partilharem o uso de uma língua derivada do latim,

os países que constituem a América Latina1

vivenciaram um

processo semelhante de conquista e colonização e foram o destino

principal de milhões de africanos, retirados da África entre 1500 e

1850. Estima-se que a América espanhola tenha recebido cerca de

um milhão de escravos e o Brasil por volta de 3,5 milhões, ou 38%

dos escravos trazidos para o Novo Mundo. A forte presença de população afrodescendente levou alguns estudiosos a referirem-se aos

povos latino-americanos como “afro-latino-americanos”. Convém, no

entanto, notar que é diversificada a constituição étnica desses países.

Há sociedades predominantemente negras, como a de alguns países

do Caribe: Haiti, República Dominicana; países com significativa

proporção de afrodescendentes: Brasil, Cuba, Colômbia e nações com

importantes minorias negras: Venezuela, Peru e Uruguai.

Para entender como se deu o contato das línguas africanas com as

línguas faladas na América Latina deve-se começar pela identificação

dos povos e línguas transplantados da África.

1. Povos e línguas transplantados

Embora se conheça a origem geográfica dos africanos escravizados –África

subsaariana, da Costa da Guiné até a região centro-sul–, não se dispõe de

informações precisas sobre os povos, etnias ou línguas transplantados.

No entanto, dados da toponímia e as referências às etnias dos escravos

colaboram para a identificação. No caso das etnias, essas precisam ser

cuidadosamente analisadas pelos especialistas, pois as próprias referências

que serviam para identificar os grupos variavam de acordo com o tempo

e o espaço. Quando os escravos já estavam na América e se solicitava

que identificassem sua “nação”, estes frequentemente faziam referência

a um lugar, a uma aldeia. Tal atitude não significava, porém, que estes

indivíduos não possuíssem laços e identidades mais amplas, ou que, ao

invés, fossem homens que vivessem isolados. De fato, o isolamento entre

os povos envolvidos no tráfico no Atlântico era um fenômeno raro. Por

outro lado, as inúmeras designações que aparecem para se referir a uma

variedade de populações ao longo de 400 anos de tráfico pelo Atlântico

Explicação: BONS ESTUDOS!!! DEIXA O OBRIGADO


JuanMarcusblz: resumi na próxima lá rs
marianakds20: Obg! Está meio grande, mas obrigado!
seldamoreirasilva: obrigada ❤️
italoorocha11: Ainda não achei a linguagem africana alguem ajudaaaa
pamelafaustinomorais: di nada amores
pamelafaustinomorais: ksksks a próxima faço manos grande ksks
anny2371: alguém resume?
fb0337152: Ne alguém resume pv não entendi -nada-quase nada
amonimo29: ate parece q vou ler esse texto -_-
amonimo29: pefiru deixa sei fazer '<'
respondido por: henriquewxrl
124

Resposta: America (indigena)

vocabulario: siona e espanhol

religiao: xamanismo

culinaria: beiju,pimenta,peixe,minguall,e outros

dança: kuarup e toré

arte: artesanato

musica: kuano kango via cresusis kame karare

medicina: kuapura africano  NÃO SEI!!!!!!!!!!!!!

Explicação:


anny2371: essas são as respostas da America(indigenas)??
antonypatricio899: sim
priprizinha8: Da africa eu sei
Bemr29166: Mto obrigado me ajudou dms
wendi123ms: muito obrigada pela ajuda
mariaedumachado123: mnd da africa
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