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A partir de 1894, com a eleição do paulista Prudente de Morais, iniciou-se um período em que o país foi comandado por presidentes civis, a exceção do marechal Hermes da Fonseca(1910-1914). Esses presidentes representavam as oligarquias dos estados que detinham o poder econômico no país: Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. A República Oligárquica vigorou no Brasil até 1930.
Essa forma de organização foi possível em razão da autonomia concedida aos estados pela Constituição republicana, que fortaleceu os partidos políticos estaduais. Por meio de um mecanismo conhecido como política dos governadores, o presidente da República estabelecia alianças com os governadores estaduais e, em troca, recebia apoio para a eleição de deputados e senadores que lhe dariam sustentação política.
Nos estados, os governadores estabeleciam alianças com líderes políticos locais, os chamados coronéis. Esses líderes, geralmente grandes proprietários de terra, manipulavam e controlavam os votos da população que vivia nas áreas sob sua influência política. Como o voto não era obrigatório nem secreto, os eleitores eram facilmente acuados pelas pressões dos coronéis ou seduzidos pelas promessas de emprego e dos mais variados tipos de favores. Essa prática de controlar voto ficou conhecida como voto de cabresto.
Espero ter te ajudado. Até mas.