• Matéria: Inglês
  • Autor: ruandasilvanasciment
  • Perguntado 6 anos atrás

Qo QUE REPRESENTOU PARA EUROPA A
ENTRADA Dos paises ex SociaLiSTA NA
UNIÃO EUROPEIA?​

Respostas

respondido por: lindaatemorrer
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Resposta:

Resumo : Foi um projeto socialista Tchecoslováquia, Romênia, Hungria e Bulgária, esse projeto não respondeu anseios da maioria de suas populações, por isso, o socialismo do Leste Europeu ficou conhecido com a  ' sovietização' da politica e da economia desses países.

Ficou marcado pela criação do bloco militar, Um pacto que serviu para homogeneizar a política externa desses países. O Pacto de Varsóvia foi evidentemente uma resposta à criação da OTAN, bloco militar fundado pelos EUA em 1949.

Espero ter ajudado fofo , porque eu tive que estudar isso pra te responder haha

Explicação:

Os países do Leste Europeu sofreram após a 2ª Guerra Mundial uma enorme influência do Império Soviético. Sem a pujança econômica dos países ocidentais e desprovida de investimentos produtivos, a URSS utilizou a sua força bélica para criar um bloco de países aliados e muito próximos do seu imenso território, que ficou conhecido como a “Cortina de Ferro”, sendo formada por URSS, Alemanha Oriental, Polônia, Tchecoslováquia, Romênia, Hungria e Bulgária. O projeto socialista desses países não respondeu aos anseios da maioria de suas populações, sendo classificado como uma organização fundamentada nos interesses soviéticos e que contou com o apoio dos grupos militares e favoráveis à centralização do poder. Por isso, o socialismo do Leste Europeu ficou conhecido como a ‘sovietização’ da política e da economia desses países.

Tal comprometimento ficou marcado pela criação do bloco militar Pacto de Varsóvia, em 1955, que serviu para homogeneizar a política externa desses países. O Pacto de Varsóvia foi evidentemente uma resposta à criação da OTAN, bloco militar fundado pelos EUA em 1949. Mas além do combate à expansão dos EUA, o grupo militar soviético também servia de instrumento coercitivo contra qualquer tipo de ato rebelde por parte das nações que pertenciam ao bloco socialista, isso pode ser visto claramente com a intervenção do Pacto de Varsóvia contra a antiga Tchecoslováquia, em 1968, quando manifestações políticas clamavam por democracia, fato que ficou mundialmente conhecido como a Primavera de Praga.

Assim como a própria URSS atravessou um declínio de seus aspectos socioeconômicos ao final da década de 1970, os países europeus que adotaram o sistema socialista também começaram a sentir os efeitos da baixa competitividade de suas economias e o aumento da pressão popular que a todo o momento desafiava a manutenção dos regimes socialistas e ditatoriais. Contando com uma maior unidade étnica, forte grau de instrução e politização da sociedade, a insatisfação popular desses países foi mais articulada do que em outros países socialistas, até mesmo do que na própria URSS. Outro componente importante para essas transformações foi a maior proximidade com o restante da Europa, o que representou um estímulo para as práticas capitalistas.

Alemanha Oriental

A Alemanha Oriental foi uma espécie de espólio para os soviéticos. Sua origem está relacionada com o Acordo de Potsdam, em julho de 1945, quando foram impostas várias restrições militares e a devolução de territórios conquistados durante o período de expansionismo alemão. Após a derrota dos nazistas ao final da 2ª Guerra Mundial, a Alemanha foi subjugada pelas outras potências, acabando fragmentada em quatro zonas de influência política a fim de impedir qualquer tipo de movimento favorável ao retorno dos ideais ultranacionalistas e do militarismo como projeto de Estado. Em 1949, ficaram definidas duas divisões administrativas: a República Federal da Alemanha ou Alemanha Ocidental, sob influência ocidental capitalista, e a República Democrática Alemã ou Alemanha Oriental, sob influência da URSS. Em 1961, a fim de evitar a migração em massa de população do lado socialista em direção ao lado capitalista, foi construído o Muro de Berlim.

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