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A defesa da floresta amazônica deve nos unir em torno do desenvolvimento sustentável para a região. O desafio é preservar e ao mesmo tempo desenvolver para melhorar a vida das pessoas.
Defender toda aquela imensa área deve ser um objetivo permanente de todo brasileiro e está muito acima das diferenças políticas, que são transitórias. Esse debate tem que ser tratado com seriedade e profundidade, o que não aconteceu até hoje.
A Amazônia é uma joia preciosa a ser desenvolvida com sustentabilidade, não apenas por ser bonita de se ver, mas porque lá moram mais de 20 milhões de brasileiros. Uma região muito rica, com um povo muito pobre. O pior IDH do Brasil.
O que necessitamos para corrigir essa divida histórica com a desigualdade é conservar e investir para desenvolver, com geração de emprego e renda. Este caminho exige responsabilidade e combate às ilegalidades. Afinal, este é o governo da tolerância zero com a criminalidade, inclusive na área ambiental.
Estar a favor do desenvolvimento da região é defender a segurança jurídica, é trabalhar pela regularização fundiária, é fazer o zoneamento econômico ecológico e, finalmente, viabilizar a bioeconomia.
Durante muito tempo se defendeu que a floresta em pé vale muito mais do que deitada. Todos concordamos com isso. Porém, para que esse discurso se concretize, é preciso gerar valor efetivo à biodiversidade: investimentos privados, patentes, pesquisa e desenvolvimento, cadeias produtivas e tudo mais que faça com que valha a pena preservar.
Em outras palavras, a defesa do meio ambiente pressupõe o desenvolvimento econômico sustentável. Não há nada pior para o meio ambiente do que a pobreza e a ausência de recursos para preservar.