• Matéria: Sociologia
  • Autor: smateus426p7psg7
  • Perguntado 6 anos atrás

Explique a oposição entre natureza e o produto da indústria humana​

Respostas

respondido por: pamelacollep9vhdy
2

Resposta:

Não é de hoje que ouvimos falar das grandes ameaças que o

planeta vem sofrendo por conta da interferência direta do ser humano na natureza com fins na extração de recursos naturais, matéria-prima e pela obtenção de alguma vantagem.

Da mesma forma que tal interferência não é nova, a relação homem-natureza também não o é, pelo contrário, é tão antiga quanto a

própria existência humana na Terra. O que se pode perceber é a ocorrência de uma mudança na visão-de-mundo do homem no decorrer da

história e, por conseqüência, de sua ação no meio natural, uma vez

que a natureza não está dissociada da história da humanidade nem

tampouco das manifestações culturais que a cerca, se entendermos

por cultura, grosso modo, a intervenção humana no que é natural.

Os grandes problemas tão divulgados pelos veículos de comunicação, tais como: os desmatamentos, a desertificação, a perda da

biodiversidade, a depleção da camada de ozônio. o efeito

estufa, o superaquecimento global, a crise da água potável, o crescimento demográfico e a cultura consumista, a produção de enormes

quantidades de lixo, a biopirataria e tantos outros complicadores,

surgem pela autodesignação do homem como dominador da natureza. Contudo, podemos perceber que nem sempre foi assim

Explicação:

No princípio as relações do homem com a natureza eram

permeadas de mitos, rituais e magia, pois se tratava de relações

divinas. Para cada fenômeno natural havia um deus, uma entidade

responsável e organizadora da vida no planeta: o deus do sol, do

mar, da Terra, dos ventos, das chuvas, dos rios, das pedras, das

plantações, dos raios e trovões etc. O medo da vingança dos deuses era o moderador do comportamento dessas pessoas, impedindo

uma intervenção desastrosa, ou, sem uma justificativa plausível ante

a destruição natural.

Para cortar uma árvore, por exemplo, havia a necessidade de

uma justificativa que assegurasse, no mínimo, a sobrevivência –

como a construção de uma casa ou de um barco. Rituais eram utilizados para “se desculpar” pelo ato tão cruel que estava sendo cometido. Natureza e homem eram a mesma coisa.

Com a evolução da espécie humana, o homem arrancou os deuses da natureza e passou a destruí-la como se ele próprio fosse divino, cheio de poderes absolutos. A partir de então, a natureza começou a perder o seu status de mãe da vida. O desejo desenfreado pelo

poder e pelo dinheiro, fez com que o homem mudasse sua concepção como parte do natural. Natureza e homem passaram a ser duas

coisas distintas.

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