• Matéria: Química
  • Autor: carlinhagarcia0
  • Perguntado 6 anos atrás

Escreva um pequeno texto ou um esquema com as interpretações sobre a história da ciência da química e também sobre a alquímia e a química moderna​

Respostas

respondido por: la7824038
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Resposta:

sim falamos sobre a independência

respondido por: victorisa1234
0

Resposta apresenta as seguintes palavras: alquimia, ciência experimental, elixir da vida e transmutação de metais

Ex:

A alquimia foi exercida desde meados dos anos 300 a.C. e desenvolveu técnicas que, após serem colocadas à parte do misticismo, deram origem à Química como Ciência.

Não é possível falar do surgimento da Química sem nos referirmos à alquimia. As origens da alquimia e da própria Química perdem-se em tempos que não temos registros, pois não se pode afirmar com certeza o início de cada uma, além disso, assim como todo desenvolvimento, a transição de uma para a outra não ocorreu de imediato

No entanto, considera-se que a alquimia se manteve entre os anos 300 a.C. e 1500 d.C. e se iniciou em Alexandria, cidade fundada em 331 a.C. por Alexandre, o Grande, na foz do Rio Nilo, como capital de seus territórios conquistados no Egito.

Uma forma de pensamento muito antiga que se desenvolveu nessa cidade foi uma arte egípcia, a khemeia, que é a raiz da palavra Química. A khemeia relacionava-se com mistérios, superstições, ocultismo e religião. Isso tudo se somou aos conhecimentos de diversos sábios, dando origem à alquimia.

Ilustração de um laboratório de alquimia

A alquimia se difundiu em diversas civilizações, como pelos chineses, hindus, egípcios, árabes e europeus. Entre os seus ideais inatingíveis estavam principalmente:

A pedra filosofal: Os alquimistas acreditavam que seria possível transformar chumbo (e qualquer outro metal) em ouro, a chamada “transmutação”, e que isso seria conseguido por meio de uma peça particular da matéria, a pedra filosofal.

Os alquimistas desejavam transformar chumbo em ouro por meio da pedra filosofal

O alquimista espanhol do século XVI, Arnoldo de Villanova, descreveu a pedra filosofal da seguinte maneira:

“Existe na Natureza certa substância pura que, quando descoberta e levada pela Arte a seu estado perfeito, converterá à perfeição todos os corpos perfeitos em que tocar.”1

Essa crença dos alquimistas se baseava nas ideias do filósofo Aristóteles (384-322 a.C.), que afirmou que a matéria era contínua (não formada por átomos como afirmaram corretamente os filósofos gregos Leucipo e Demócrito), e ele aprimorou a ideia dos quatro elementos de Empédocles. Essa ideia dizia que toda a matéria era formada por quatro elementos: água, terra, fogo e ar, e Aristóteles associou a cada um deles duas “qualidades” opostas: frio ou quente; seco ou úmido. Por exemplo, a água estaria associada a úmido e frio, enquanto o fogo estaria associado a quente e seco. Essas ideias de Aristóteles permaneceram por mais de 2000 anos.

Ideia dos quatro elementos de Aristóteles

Baseando-se nisso, os alquimistas pensaram em como cada um desses elementos poderiam se transformar uns nos outros se fosse removida ou adicionada a “qualidade” que possuíssem em comum. Essas ideias justificaram a tentativa de se obter ouro a partir da combinação de outros metais.

O elixir da longa vida: Os alquimistas almejavam extrair o maior dos desejos do ser humano: a vida eterna. Procuravam um elixir da longa vida, que permitiria a imortalidade.

Os alquimistas buscavam o elixir da longa vida

Apesar desse lado ritualístico e de nunca se ter alcançado esses objetivos, os alquimistas foram os pioneiros no desenvolvimento de técnicas de laboratório, como a destilação e a sublimação que são usadas até hoje pelos químicos.

No início do século XV surgiu o Renascimento, um movimento artístico e científico que se baseava na racionalidade, ou seja, uma doutrina de que nada existe sem uma razão, sem uma explicação racional, e no experimentalismo. Foi nesse contexto que o modo de pensar dogmático, místico e supersticioso da alquimia começou a ser mudado por uma nova forma de buscar o conhecimento, através da ciência experimental.

No ano de 1493 nasceu Phillipus Aureolus Theophrastus Bombast von Hohenheim, mais conhecido como o médico Paracelso. Apesar de ainda estar ligado à alquimia, ele desenvolveu a iatroquímica, em que a principal finalidade era a preparação de medicamentos apropriados para combater as doenças por meio de fontes minerais. Para ele o corpo era um conjunto de substâncias químicas que interagiam harmonicamente e que, se a pessoa estivesse doente, isso significaria que havia uma alteração dessa composição química, que podia ser eliminada por meio de produtos químicos.

Paracelso e a iatroquímica

Por meio dos trabalhos do filósofo inglês Francis Bacon (1561-1625), a Renascença passou a tomar corpo. Juntamente ao francês René Descartes (1596-1650), o pensamento científico começou a se desenvolver ainda mais, a busca do conhecimento se baseava na experimentação e no uso lógico da matemática. Antes, para que o conhecimento fosse aceito como válido, bastava atender às normas da filosofia; a experiência estava fora de questão.

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