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Época de mudança de valores e de libertação da mulher, de festas grandiosas regadas a bebida alcoólica (apesar da Lei Seca que proibia a fabricação, a venda e o transporte de bebida alcoólica nos Estados Unidos), a década de 1920 ficou conhecida como “anos loucos”. A juventude da década de 1920, chamada de “geração perdida” pelo seu modo de vida alienado e superficial, foi retratada por Sinclair Lewis, em suas obras Rua Principal (1920) e Babbitt (1922) e por F. Scott Fitzgerald em O Grande Gatbsy (1925). As mulheres da década de 1920 Ao começar a década de 1920, as mulheres de boa parte do mundo ocidental já haviam adquirido o direito de votar, uma conquista do movimento das sufragistas do século XIX. Os pioneiros na adoção do sufrágio feminino foram: 1868 – Wyoming foi o primeiro estado dos Estados Unidos a adotar o “sufrágio igual”, sem diferença de gênero, embora não fosse universal (excluía homens e mulheres afrodescendentes). 1893 – Nova Zelândia 1894 a 1902 – Austrália (por regiões) 1907 – Finlândia (com direito a ser eleita para o parlamento, o primeiro caso da história) 1913 – Noruega 1915 – Dinamarca 1917 – Rússia e Canadá 1918 – Alemanha, Polônia e Reino Unido (para mulheres acima dos 30 anos de idade) 1919 – Áustria e Holanda 1920 – Estados Unidos 1927 – Uruguai (o primeiro país latino a adotar o sufrágio feminino)
Grande mudança ocorreu na moda e nos costumes sociais. As mulheres da década de 1920 deixaram seus espartilhos e passaram a usar cabelos curtos, pálpebras pintadas de cor escura, lábios vermelhos, vestidos decotados e na altura dos joelhos, meias da cor da pele. As chamadas “melindrosas” (flapper) iam à praia de maiô inteiriço, fumavam em público, dirigiam seu próprio carro e falavam sobre sexo. O charleston, dança vibrante com movimentos rápidos de pernas e braços contagiou as jovens Em festas e reuniões da alta sociedade e do meio intelectual, casais homoafetivos sentiram-se livres para se mostrarem.