• Matéria: Geografia
  • Autor: gabifarah16
  • Perguntado 6 anos atrás

Em uma pandemia, o entendimento do perfil de transmissão de uma cidade é fundamental para traçar as medidas preventivas voltadas ao controle da transmissão do agente causador da doença, que nesse caso é o coronavírus. Também é fundamental reconhecer o perfil das populações de risco e identificar as melhores estratégias para protegê-las

Você recebe as seguintes informações sobre as pessoas que tiveram diagnóstico positivo para a COVID-19:

1. Julia, 26 anos, trabalha no comércio, em uma loja de roupas, e à noite cursa a faculdade. Não tem parentes, amigos ou outras pessoas próximas com sintomas, nem sabe de nenhum caso suspeito ou diagnosticado. Reside com a avó, de 81 anos. Não viajou recentemente. Não tem doenças crônicas.

2. Francisco, 57 anos, aposentado. Viajou para a Europa com a esposa, de onde retornou há uma semana. Não conhece outras pessoas próximas com sintomas ou com diagnóstico positivo. Tem hipertensão, fumou por mais de 30 anos e parou após a descoberta de um câncer de pulmão. Fez tratamento há seis anos, teve de retirar uma parte do pulmão direito, mas se curou.

3. Ana, 33 anos, advogada, gestante (terceiro trimestre). Não viajou recentemente, mas recebeu a visita de sua irmã há uma semana, que mora em outro estado. A irmã não viajou ao exterior recentemente, mas passou oito horas no aeroporto devido ao cancelamento do voo. Ana não tem doenças crônicas e não apresentou complicações ao longo da gestação.

Os três casos positivos tiveram febre por três dias e tosse crônica. Permanecem em observação.

A partir das informações disponibilizadas, responda:

a) Há indícios de transmissão comunitária na sua cidade? Qual é a importância dessa informação?

b) Qual dos três casos apresenta maior risco de ter complicações pela doença? Por quê?

c) Qual é o risco da COVID-19 para o bebê de Ana? Se ela ainda não tiver se curado quando ele nascer, vai poder amamentá-lo?

d) Quais indicações devem ser passadas aos infectados quanto a sua saúde e ao risco a outras pessoas​

Respostas

respondido por: nathisppn
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Resposta:

a) Sim, pois a Julia se contaminou com a doença, sendo que a mesma não viajou. Importante porqur muitas vezes pessoas asintomaticas e que passam o virus umas para as outras.

b) Francisco pois tem hipertenção e um câncer  no pulmão.

c) o risco de contrair o virus. Há medicos que dissem que é melhor não amamentar e há medicos que falam que pode amamentar sim, pedende da vontade da mãe.

d) Ficar em isolamento em casa (caso seja sintomas leves) e no hospital (caso se agrave) por pelo menos 14 dias, não encostar outras pessoas, usar mascaras etc...

Explicação:

respondido por: thatyturbinada
0

Resposta:

a) Sim. Francisco é um caso importado e Ana é um caso de transmissão local (contraiu de sua irmã). Já Julia não sabe identificar de quem contraiu COVID-19, portanto é um caso de transmissão comunitária.

É importante saber se uma cidade tem transmissão comunitária porque, se afirmativo, significa que o vírus já está circulando livremente pela região, o que impacta as medidas de prevenção a serem decretadas pelos órgãos públicos.

b) Francisco, porque ele tem comorbidades (hipertensão), histórico de tabagismo e doenças pulmonares (câncer).

c) Até o momento não há indícios de que a COVID-19 afete o desenvolvimento dos fetos, mas alguns dados demonstram que pode haver risco de o bebê nascer prematuro. Ana deve ficar atenta à febre, pois a febre pode causar complicações na gestação e no parto.

O coronavírus não foi detectado no leite materno de mulheres que estavam infectadas e amamentando, portanto não há contraindicação para Ana amamentar seu bebê.

d) Os três infectados, se não tiverem seus sintomas agravados, podem permanecer em casa. Devem ficar em isolamento por pelo menos 14 dias, inclusive evitando contato com outras pessoas com quem residem. É recomendado usar máscara, lavar sempre as mãos com água e sabão, descontaminar superfícies com álcool 70% ou água sanitária e não compartilhar talheres ou objetos de higiene pessoal. Devem se manter alerta aos seus sintomas e aos das pessoas com quem residem, especialmente se elas pertencem aos grupos de risco (tais como a avó de Julia). Também é importante informar o resultado a outras pessoas com quem tiveram contato direto nos últimos dias.

Explicação:

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