• Matéria: Geografia
  • Autor: Raquellovis
  • Perguntado 6 anos atrás

explique o aumento do racismo​

Respostas

respondido por: asandra2467890
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Resposta: O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre o racismo no Brasil e, também, analisar as suas consequências para a sociedade brasileira, especialmente para os envolvidos no embate. Embora prevaleça no país a ideia de que não existe preconceito contra os negros e seus descendentes, o fato é que esse assunto ainda não foi totalmente superado pelos brasileiros, pois, em diversas partes do país, ainda presencia-se atitudes racistas contra essa parte da população. Percebe-se que parte desse preconceito é oriunda do período da escravidão, no qual os negros africanos viveram subjulgados pela elite portuguesa e brasileira. Desse modo, será necessário apresentar, mesmo que de forma sucinta, a história da escravidão no Brasil e sua participação como sujeitos históricos na nossa história. Sendo assim, este trabalho recorreu a autores especializados, além de utilizar relatórios, jornais e outras fontes para compor o texto.

Espero ter ajudado

respondido por: pedrogameplaybr
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Resposta:

A COVID-19 teve em Wuhan, província chinesa, e apesar dos inúmeros mecanismos internacionais voltados à cura do vírus, insultos racistas e xenofóbicos contra asiáticos ascendem dentre as mais diversas sociedades. Isso porque muitas pessoas interpretam os indivíduos com fenótipos asiáticos como a representação humana da pandemia, prática considerada atentatória aos direitos humanos.

 

A comunidade de redes sociais na web representa um forte aliado na disseminação de ódio e preconceito ao estrangeiro. Por essa razão o Network Contagion Research Institute (NCRI), uma equipe de neurocientistas, líderes da indústria de tecnologia, físicos e especialistas em aprendizado de máquina de toda a academia e indústria, desenvolveu uma investigação de redes sociais para rastrear e expor a epidemia de fraude, manipulação e ódio virtuais com o objetivo de mitigar tais práticas midiáticas. O estudo desenvolvido foi denominado “WEAPONIZED INFORMATION OUTBREAK: A Case Study on COVID-19, Bioweapon Myths, and the Asian Conspiracy Meme”. Através de uma metodologia inovadora desenvolvida pela NCRI, foram mapeados os fluxos de ódio direcionado à população asiática, bem como foi realizado um estudo de caso sobre a disseminação de informações acerca da “conspiração de armas biológicas”.

 

O estudo supracitado demonstrou a ampliação de “sentimentos sinofóbicos e antiasiáticos”. Assim, informações preconceituosas que antes da pandemia trafegavam entre comunidades extremistas agora circulam em comunidades tradicionais. Somado a isto, foi observado um crescimento no uso do termo “arma biológica” correspondente ao surgimento do COVID-19 e a suposta criação do vírus em laboratórios, que propaga a teoria conspiratória asiática em escala internacional.

 

À vista disso, a Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, declarou que “como a COVID-19, o racismo e a xenofobia são assassinos contagiosos”.

 

De mesmo modo, a declaração da Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia, e outras Formas de Intolerância Correlata externalizou o preceito da igualdade entre indivíduos, enquanto conjuntamente condena teorias de superioridade interraciais:

Declaramos que todos los seres humanos nacen libres e iguales en dignidad y derechos y están dotados de la posibilidad de contribuir constructivamente al desarrollo y al bienestar de sus sociedades. Toda doctrina de superioridad racial es científicamente falsa, moralmente condenable, socialmente injusta y peligrosa y debe rechazarse, junto con las teorias que tratan de determinar la existencia de razas humanas separadas. (ASSEMBLEIA GERAL DA ONU, 2001).

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