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Explicação:
menina cuja vida foi salva pela leitura
"O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A consequência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiura e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles têm uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer."
Esse livro conta a história de Liesel Meminger, também conhecida como a roubadora de livros, e como a leitura salvou sua vida. Narrada pelo própria Morte, a qual trouxe para mim uma perspectiva totalmente diferente a seu respeito, acompanhamos a vida da menina assim que ela rouba seu primeiro livro, após o falecimento de seu irmão. Porém, ela só irá lê-lo no porão da rua Himmel, número 33, onde será alfabetizada por seu papai e abrigará um judeu.
A Menina que Roubava Livros foi me cativando aos pouquinhos, assim como os personagens muito bem construídos, que terão sempre um espacinho em meu coração. Ao realizar esta leitura, vários questionamentos a respeito da vida, e de como ela é bela, frágil e finita, me vieram a mente, assim como o poder que as palavras podem exercer, se usadas corretamente. Ter a visão da 2° Guerra Mundial (mesmo que esse não seja o foco da história) através da narração da Morte me tocou bastante, e posso dizer que muitas lágrimas foram derrubadas enquanto lia este livro. Ao final, minha conclusão foi a mesma qua a Morte: "Os seres humanos me assombram."