• Matéria: Sociologia
  • Autor: Wenned
  • Perguntado 9 anos atrás

como os clássicos da Sociologia entende um trabalho em suas análises

Respostas

respondido por: PMussi
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Vou falar sobre dois dos clássicos da Sociologia já que você não especificou nenhum. São eles Emile Durkheim e Karl Marx. Emile Durkheim acreditava que a sociedade só existe se houver um consenso entre seus membros constituintes, e a esse consenso denomina-se solidariedade. Classificou a solidariedade em dois tipos: a mecânica e a orgânica. Na mecânica o elo que une as pessoas é o compartilhamento de crenças, hábitos, valores, etc., se aplicam a sociedades mais primitivas. Na orgânica o que une as pessoas é justamente o trabalho, antes era realizado inteiramente de forma autônoma, agora é fragmentado, realizado em série, de forma que cada indivíduo fica responsável por uma parte do processo de fabricação de um determinado produto. Essa divisão do trabalho cria a dependência de um ser sobre o outro, e é esse o elo unificador das pessoas, portanto para Durkheim o trabalho é visto como algo bom, um vínculo que cria relações pela interdependência entre as pessoas. 
Já Karl Marx acredita que o trabalho em série, ou seja, fragmentado não é algo tão bom assim, pois o trabalhador é estranho ao produto de sua atividade. Na fabricação de algum produto, o operário muitas vezes perde a noção do que está fazendo, não sabe qual a finalidade do trabalho realizado nem qual a função do produto final, se é que sabe qual será o produto final. Isso se chama alienação, quando o trabalhador perde a noção da importância e função de sua ação, ele não tem percepção do meio a sua volta. Marx fala também da mais valia, que é quando o trabalhador em uma jornada de 8 horas diárias por exemplo, conseguiria sanar todas as suas dívidas em 3 ou 4 horas e o restante é inteiramente lucro para o dono do meio de produção, ou seja, o patrão.

Wenned: obd so q não vou botar isso tudo como resposta kkk
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