Leia o texto a seguir:
Às vezes, parece que as novas gerações nascem conectadas. Com poucos meses, bebês se interessam pelo brilho, pelas cores, pelos sons e pelos movimentos em telas de celulares, tablets, computadores, televisões. Antes do primeiro aniversário, meninos e meninas conseguem usar smartphone sozinhos, “escolher” um vídeo para assistir e até pular para o próximo caso se cansem. O uso das ferramentas precede saber ler ou escrever. Por um lado, as novas tecnologias são fonte de entretenimento e informação; por outro, trazem riscos em termos de privacidade e de conteúdos inadequados para crianças pequenas. Na primeira infância, período até 6 anos, a preocupação com a internet precisa ser ainda maior, visto que, nessa fase, há menos consciência e autonomia para lidar com as ameaças da rede. Para piorar, falta regulação efetiva por parte dos pais e do sistema de educação.
É no que acredita o espanhol Lucas Ramada Prieto, estudioso de ficção digital para crianças e jovens. Ele defende a vigilância em termos de conteúdo e não de tempo de acesso. “O importante não é limitar quantas horas a criança poderá usar a rede. A Associação Americana de Pediatras, por exemplo, disse, em 2010, que era preciso limitar e, em 2016, voltou atrás. Normas rígidas de quantidade de uso não levam em conta o contexto”, comenta ele, que veio ao Brasil esta semana para participar, em São Paulo, do seminário internacional Arte, palavra e leitura na primeira infância, evento organizado pela Fundação Itaú Social e pelo Serviço Social do Comércio.
Sobre a relação da infância com a tecnologia, podemos afirmar que:
a.
A criança pode usar a tecnologia indistintamente, sem fiscalização dos pais e por longos períodos diários.
b.
O interessante é lembrar que a criança não compreende o diálogo, apenas o limite duro e indiscutível.
c.
Devemos ser proibitivos ao extremo, possibilitando somente o uso por adolescentes.
d.
O interessante é dialogar com a criança, mesmo pequena, para que ela entenda os momentos em que deve utilizar a tecnologia e para que funções.
e.
Somente o controle de tempo é efetivo.
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O interessante é lembrar que a criança não compreende o diálogo, apenas o limite duro e indiscutível.
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O interessante é dialogar com a criança, mesmo pequena, para que ela entenda os momentos em que deve utilizar a tecnologia e para que funções.
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