TEXTO I
Só tendo por móvel o princípio instintivo da conservação e salvação geral, promovem os criadores do “Centro Agrícola e Comercial do Maranhão” esta instituição, cujos artigos fundamentais vos são agora presentes e cujo principal intuito é impedir à sombra da lei a propaganda da abolição violenta do elemento servil, o qual deve ser emancipado lenta e gradualmente, como convém aos interesses do comércio e da lavoura que representam as classes mais ordeiras, pacíficas, abastadas e produtoras do Brasil.
Trecho do Jornal O Paiz. 14 ago. 1884. Maranhão.
TEXTO II
A escravidão é um roubo, e o escravo faz parte da uma propriedade roubada – se bem que esta expressão esteja sujeita à objeção para descrevê-la. Roubado de sua liberdade, que é um direito inerente a todos indivíduos, o escravo tem o direito incontestável de recuperá-la em qualquer época e lugar e por todos os meios. E como ela lhe pertence por direito natural, podendo ser recobrada a qualquer momento pela força ou por astúcia, não pertence logicamente a mais ninguém. Por isso, nenhum valor pode ser atribuído a um escravo e, portanto, nenhuma indenização pode ser reclamada. Além do mais, não há código civilizado de leis em vigor que reconheça direitos adquiridos sobre a propriedade adquirida por roubo.
Trecho do Jornal The Rio News. 5 jul. 1888. Rio de Janeiro.
Os dois textos anteriores são representativos do intenso debate presente na imprensa brasileira acerca da abolição da escravidão no final século XIX. Comparando o posicionamento dos autores, pode-se constatar que os textos
A
têm posição contrária, pois no Texto I os seus autores se posicionam contra a maneira como a escravidão vinha sendo abolida no Brasil, enquanto no Texto II se posiciona a favor.
B
têm posição contrária, pois no Texto I há uma defesa aberta da libertação imediata dos cativos no Brasil, enquanto no Texto II os autores defendem a continuidade da escravidão no país.
C
possuem a mesma posição, pois em ambos há uma defesa aberta do curso do movimento abolicionista brasileiro que não indenizou os proprietários de escravos após a Lei Áurea.
D
possuem a mesma posição, uma vez que os autores de ambos os textos se posicionam de maneira progressista e favoráveis à maneira como o processo de abolição da escravatura vinha ocorrendo.
E
se restringem a discutir os seus contextos regionais, já que o Texto I refere-se a questões específicas do Maranhão, enquanto o segundo, às peculiaridades do movimento abolicionista no Rio de Janeiro.
Respostas
Resposta:
Explicação:
Olá, o exercício é sobre a escravidão
A
têm posição contrária, pois no Texto I os seus autores se posicionam contra a maneira como a escravidão vinha sendo abolida no Brasil, enquanto no Texto II se posiciona a favor.
B
têm posição contrária, pois no Texto I há uma defesa aberta da libertação imediata dos cativos no Brasil, enquanto no Texto II os autores defendem a continuidade da escravidão no país.
C
possuem a mesma posição, pois em ambos há uma defesa aberta do curso do movimento abolicionista brasileiro que não indenizou os proprietários de escravos após a Lei Áurea.
D
possuem a mesma posição, uma vez que os autores de ambos os textos se posicionam de maneira progressista e favoráveis à maneira como o processo de abolição da escravatura vinha ocorrendo.
E
se restringem a discutir os seus contextos regionais, já que o Texto I refere-se a questões específicas do Maranhão, enquanto o segundo, às peculiaridades do movimento abolicionista no Rio de Janeiro.
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Sucesso nos estudos!!!