Respostas
Explicação:
Em geral, representavam os pequenos comerciantes, artesãos, assalariados, camponeses e mendigos do país. No contexto da revolução, os sans-cullotes passaram também a simbolizar os grupos políticos que defendiam o aprofundamento das reformas políticas e a tomada de ações de natureza popular.
Homens da nobreza e das camadas sociais mais altas usavam os culottes, calças curtas e justas, que chegavam até a altura do joelho, onde eram amarradas.
Os trabalhadores, os camponeses, mendigos e pequenos comerciantes, que formavam as classes baixas da sociedade, usavam calças largas e cumpridas. Por não usarem os culottes, ficaram conhecidos na França como os sans-cullotes, ou seja, os sem culotes.
A posição política e social dos sans-culottes durante a Revolução Francesa foi marcada por um radical republicanismo. Defendiam o fim da monarquia, conseguida em 1792.
Mas os sans-culottes não esperaram que a Constituição mudasse para poderem exercer essa forma de democracia direta.
Mas a ação dos sans-culottes manifestou-se também nas instituições criadas após a Revolução. Os sans-culottes foram os principais apoiadores dos jacobinos, principalmente após 1792, quando foi proclamada a República.