Respostas
Resposta:
Actualmente, as empresas, mesmo as médias, estão cada vez mais a delinear a
sua política no plano mundial, como se pode ver na concepção do produto, no
marketing, na localização dos locais de produção, na implantação comercial. Porter,
em 1990, popularizou a noção de ‘firma global’, que procura maximizar as suas
posições competitivas ao nível planetário.
Fazendo uma breve retrospectiva macro‐económica dos últimos 30 anos, que
vão desde os choques monetários dos anos 70 (com paridades fixas entre moedas e o
dólar e o regime de câmbios fixos), dos choques petrolíferos (1973 – quadruplicação
do preço do petróleo; 1979 – multiplicação por 2,5 durante dois anos), às políticas de
austeridade dos anos 90, com um aumento da competição e do endividamento,
considerando‐se também as alianças dos países desenvolvidos e a competitividade dos
países pobres, tiram‐se algumas conclusões.
A primeira constata que a economia mundial é hoje dominada pelos Estados
Unidos, Japão e União Europeia. O desenvolvimento da integração económica à escala
dos continentes reforça a estrutura da tríade na economia mundial. Os países em
desenvolvimento parecem querer agarrar‐se a um destes três pólos. As relações entre
estes últimos permanecerão marcadas pelos conflitos (sobretudo comerciais), pois
cada um deles tem interesses próprios, mas estão estreitamente interdependentes no
plano económico.