A reportagem apresentada abaixo é de 7 de agosto de 2018, porém retrata um grave problema ainda frequente. Leia-a atentamente:
Mortes de migrantes e refugiados aumentam no Mediterrâneo
Nos primeiros sete meses de 2018, mais de 1,5 mil migrantes e refugiados morreram no Mediterrâneo tentando chegar à Europa. Somente em junho e julho, 850 indivíduos faleceram durante a travessia. Os números foram divulgados neste mês (3) pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), que alerta para aumento no número de óbitos na comparação com 2017.
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Desde o início do ano, uma em cada 31 pessoas que tentaram atravessar a rota morreu ou está desaparecida. No ano passado, a taxa era de uma em cada 49. De janeiro a julho, cerca de 60 mil indivíduos cruzaram o Mediterrâneo com destino ao continente europeu. O contingente equivale à metade do identificado para o mesmo período de 2017 e é menor que o de todos os anos desde 2014.
A Espanha se tornou o destino número um dos refugiados e migrantes, com mais de 23,5 mil chegadas ao país da Península Ibérica. Em segundo lugar, vem a Itália, com 18,5 mil, e a Grécia, com 16 mil. Do total de pessoas que fizeram a travessia, 13,5% vêm da Síria.
Segundo o organismo da ONU, traficantes de pessoas sobrecarregam embarcações, que são deixadas ao relento para barcos de resgate após a partida. Em botes precários e sem navegadores, as populações migrantes e refugiadas têm de esperar a ajuda de ONGs e autoridades para sobreviver e chegar ao continente.
“O ACNUR pede urgentemente aos Estados e autoridades ao longo das rotas de trânsito que tomem todas as ações necessárias para desmantelar e suspender redes de tráfico”, afirmou o enviado especial da agência da ONU para o Mediterrâneo, Vincent Cochetel. “Para salvar vidas no mar, temos de usar medidas apropriadas e necessárias para responsabilizar os que visam lucrar com a exploração de seres humanos vulneráveis”, completou o dirigente.
A respeito do problema abordado na reportagem e refletindo sobre suas causas e consequências, é correto afirmar que
A
essa grande quantidade de imigrantes que seguem para a Europa através do mar Mediterrâneo, com destaque para os sírios, são forçados a deixar seus países por conta dos desastres naturais recorrentes, sobretudo por abalos sísmicos.
B
esse grande contingente de refugiados que tem buscado a Europa como destino deixa seus países por questões econômicas, sendo muito bem aceitos em todos os países europeus, uma vez que servem como reposição para mão de obra, escassa em algumas partes do continente.
C
esses fluxos migratórios em direção à Europa, sobretudo pelo mar Mediterrâneo, têm se intensificado devido à instabilidade política e econômica vivenciada em muitos países da África e do Oriente Médio, como é o caso da Síria.
D
a agitação das águas do mar Mediterrâneo é o principal fator que provoca esses trágicos naufrágios de refugiados, que deixam seus países de origem com a esperança de buscar uma melhor qualidade de vida nos países europeus, onde são muito bem inseridos socialmente quando conseguem concluir a travessia.
Respostas
Resposta:
Letra D.
Explicação:
Eu acho que é letra D pois.
A letra A fala como se só desastres naturais fazem isso.
A letra B está errada pois fala que eles são muito bem aceitos no país de refugio, mas a gente sabe que não é bem assim.
A letra C está errada porque eles não podem dizer que a maioria sai de seu país pela covid, sendo que existe pessoas fugindo faz tempo de seus países e também porque a Covid-19 atacou o mundo todo.
(Ps: Não posso dar certeza a ninguém de que está certa, pois o gabarito sai só 15 de junho, mas baseado em tudo que eu estudei, a D está correta.)
Sobre as migrações de refugiados pelo Mar Mediterrâneo: esses fluxos migratórios em direção à Europa, sobretudo pelo mar Mediterrâneo, têm se intensificado devido à instabilidade política e econômica vivenciada em muitos países da África e do Oriente Médio, como é o caso da Síria. Letra C.
O mundo presencia um fenômeno que chama muito a atenção de diversas autoridades, o enorme fluxo de imigrantes refugiados, que constituem uma massa populacional em deslocamento que se inicia em 2011 devido à Guerra Civil da Síria, e que em 2015 se intensifica, sendo considerado o maior fluxo migratório desde a Segunda Guerra Mundial.
O que valida a escolha da alternativa acima, é o fato de que esses imigrantes não são bem aceitos em todos os países da Europa, especialmente os oriundos do Oriente Médio, tendo muitos países europeus decretado o fechamento de suas fronteiras para essas pessoas, a exemplo de Hungria e Polônia.
A União Europeia tem medo das consequências dos constantes conflitos ocorridos no Oriente Médio de forma geral, e mesmo quando essas pessoas conseguem se estabelecer naquele continente, são mal vistas e vivem sua vida na precariedade e ilegalidade.
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Bons estudos!
