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Ciranda. É um tipo de dança e música de Pernambuco, originária da região Nordeste e mais predominante na região de Itamaracá. É praticada pelas mulheres de pescadores que cantam e dançam esperando seus maridos regressarem do mar. Caracteriza-se pela formação de uma grande roda conforme figura 4, geralmente nas praias ou praças, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido. O ritmo, quaternário composto, lento, com o compasso bem marcado pelos instrumentos conforme figura 5 – com um toque forte do zabumba (ou bumbo), e acompanhado pelo tarol, o ganzá, o maracá, é coreografado pelo movimento dos cirandeiros. São utilizados basicamente instrumentos de percussão.
Quadrilha. A quadrilha junina, matuta ou caipira é uma dança típica das festas juninas, dançada, principalmente, na região Nordeste do Brasil. É originária de velhas danças populares de áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra. Os passos e a movimentação dos pares da quadrilha são realizados em subgrupo, rodas e filas conforme figura 6. A música da orquestra normalmente é composta conforme figura 7, por zabumba ou bumbo, sanfona e triângulo. Os ritmos mais tocados são: forró, xote, coco, baião, xaxado e vaneirão.
Samba de Roda. O samba de roda recebeu a influência portuguesa e no Brasil teve a introdução da viola e do pandeiro. Acompanhado por atabaques, ganzá, reco-reco, viola e violão conforme figuram 9, o solista entoa cantigas, seguido em coro pelo grupo a dançar. Ligado ao culto de orixás e caboclos, à capoeira, o samba de roda é misto de música, dança, poesia e festa que se revela em duas formas características: o samba chula e o samba corrido.
A chula, uma forma de poesia, é declamada pelo solista, enquanto o grupo escuta atento e se rendendo aos encantos da dança. Após o término do pronunciamento, quando um participante por vez adentra o meio da roda ao som da batucada regida por palmas. Já no corrido, o samba toma conta da roda ao mesmo tempo em que dois solistas e o coral se alternam no canto. Também conhecida como Umbigada – porque cada participante, ao sair da roda, convida um novo para a dança dando-lhe um “encontrão de barriga”