No texto "Da arte de aprender a cair", o filósofo Vladimir Safatle apresenta algumas reflexões sobre o papel da ética, as formas como ela tem sido abordada, especialmente em livros acadêmicos, ou não, e destaca de que maneiras é possível exercer uma verdadeira reflexão ética.
SAFATLE, Vladimir. Da arte de aprender a cair. Formação Sociocultural e Ética II: Textos Selecionados.
Considerando o conteúdo do texto "Da arte de aprender a cair" na íntegra, avalie as afirmativas que seguem:
I. Vladimir Safatle faz uma crítica às abordagens sobre a ética feitas em livros para o público em geral e para o meio acadêmico, pois geralmente tratam do assunto de uma forma que sempre se desdobra para um posicionamento de autodomínio.
II. De acordo com o filósofo, existe um ponto nodal que une as compreensões equivocadas sobre a ética, que é: “o erro de acreditar que uma reflexão sobre ética seria a melhor forma de alimentar nosso desejo de invulnerabilidade e de inviolabilidade”.
III. Para Safatle, a ética é o fundamento para o "estranho desejo humano de manter sua inviolabilidade", que está amparada por uma segurança ontológica e que se configura como instrumento para que possamos manter o domínio sobre nós mesmos.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
I, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
ao reler o texto, bem...não sei de onde irei a insegurança. ;(... Agora já foi e errei, acontece!
Respostas
Resposta:
II e III eu tenho certeza que está correta, já a I estou na dúvida, ela está no primeiro paragrafo pág 20
Explicação:
por um último amparo, pela crença de que nada nos retirará do domínio de nós mesmos. "
Resposta:
Alternativa 3: II e III, apenas.
Explicação:
As abordagens sobre ética são diferentes, em se tratar de públicos em geral e academia.
"Eu sempre quis começar um texto perguntando-me por que livros de ética normalmente são tão ruins. Não falo apenas dos livros para grande público, normalmente repletos de descrições edificantes sobre virtudes que parecem feitas para animar palestras motivacionais de grandes empresas ou exortações morais que dificilmente escondem seu tom claramente redutor. Como se houvesse algo da ordem de palavras encantatórias que quanto mais repetidas mais teriam o dom de simplificar a existência e seus caminhos."
por um último amparo, pela crença de que nada nos retirará do domínio de nós mesmos. "
Pra mim, apenas a I e II estão corretas
por um último amparo, pela crença de que nada nos retirará do domínio de nós mesmos. "