Question

[...] a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. CANDIDO, Antônio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2011, p. 176. No nosso material de estudos, você leu sobre como a literatura e as artes no geral são como o pão para nosso intelecto. HANKE, Juliana Garcia de Mendonça. Cultura e arte na formação da sociedade. Ética, Cultura e Arte. Formação Sociocultural e Ética II: Webflow. Maringá, 2020. ​A partir desses conhecimentos e da leitura do excerto de Antônio Candido, assinale a assertiva correta. Alternativas Alternativa 1: Ambos os autores apontam que a importância da arte se dá nos sonhos, sendo inútil para a realidade. Alternativa 2: Ambos os autores descartam a arte como fundamental para a existência humana e sua sobrevivência. Alternativa 3: Ambos os autores afirmam que a arte é alimento para o intelecto e necessária para a existência humana. Alternativa 4: Cândido (2011) e Hanke (2020) concordam que a importância da arte não se compara à importância do pão. Alternativa 5: Cândido (2011) considera a arte fundamental para a vida humana, enquanto Hanke (2011) considera a arte como opcional.

Answer 1

Resposta: Alternativa 3:

Ambos os autores afirmam que a arte é alimento para o intelecto e necessária para a existência humana.

Explicação:

O ser humano é constituído por um corpo físico e uma alma (ou podemos chamar de intelecto se assim preferir). Partindo desse pressuposto, fica evidente a necessidade de o sujeito se alimentar, todo ele, todas as partes que o constituem – o pão sendo o alimento físico e o conhecimento, a arte sendo o alimento para sua alma/intelecto. Sendo assim, as artes e a literatura seriam como alimento para a alma (MELLO et al., 2019).