De acordo com os dados do IBGE, em 2013, os trabalhadores pretos e pardos recebia pouco mais da metade (57,4%) do rendimento dos indivíduos brancos. Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014, das mortes violentas ocorridas no Brasil, 68% eram de pessoas negras. Estabeleça uma relação entre as estatísticas e a letra da canção e o texto acima. ME AJUDEM PFVR?
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De acordo com os dados do IBGE, em 2013, os trabalhadores pretos e pardos recebia pouco mais da metade (57,4%) do rendimento dos indivíduos brancos. Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014, das mortes violentas ocorridas no Brasil, 68% eram de pessoas negras. Estabeleça uma relação entre as estatísticas e a letra da canção e o texto acima.
São Paulo – Das pessoas que morrem de forma violenta no Brasil, 68% são negros. Dentre os presos, 61% têm a pele de cor preta ou parda. A maioria está encarcerada por pequenos crimes, muitas vezes sem julgamento.
No Dia da Consciência Negra, o país deve olhar para os números que evidenciam a situação em que vive essa população. “Os dados ajudam a mostram uma realidade que a gente insistir em esconder: o racismo no Brasil”, afirma Rafael Custódio, advogado e coordenador do programa de justiça da ONG Conecta Direitos Humanos.
Os números citados acima estão no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014, divulgado no início do mês. Eles mostram que a proporção de negros mortos ou presos é bem maior que a proporção deste segmento na população. De acordo com o IBGE, os negros (pretos e pardos) são 52% dos habitantes do país.
A conexão da música com as estatísticas é que não mudou muito dos tempos de escravidão até os dias de hoje para os descendentes de africanos. Ainda após o fim da escravidão, as pessoas negras são as com maiores taxas de morte e apresentam os maiores índices de desigualdade salarial, mesmo trabalhando igual ao branco. A relação também é estabelecida pelo sentimento de luta e a não desistência por seus direitos.