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Apesar de já termos descoberto centenas de múmias em diferentes partes do mundo, o processo de mumificação ainda tem alguns mistérios a serem desvendados. Sabemos que alguns corpos tiveram órgãos – como o cérebro, os intestinos e os pulmões – extraídos e conseguimos inferir algumas informações sobre como os embalsamadores egípcios faziam isso a partir da análise dos corpos já encontrados.
Mas informações como quais eram os instrumentos utilizados, quais eram as técnicas mais recorrentes e como os egípcios treinavam para cuidar de seus falecidos são questões que ainda não tem respostas. Prova disso é a recém-descoberta que vimos aqui de que a causa da morte do faraó Tutancâmon teria sido um atropelamento e a carbonização espontânea de seu corpo teria sido causada por uma “mumificação fracassada”.
Em um trabalho que será publicado na edição de dezembro de 2013 do periódico Journal of Archaeological Science, o pesquisador Dr. Andrew Wade, da University of Western Ontario, investigou a fundo as técnicas de remoção de órgãos aplicadas pelos egípcios. Seu material de estudo foram scans e películas de 50 múmias egípcias. Antecipando o estudo a ser publicado, o pesquisador conversou por e-mail com o site Gizmodo e explicou mais detalhes sobre suas descobertas.
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