• Matéria: História
  • Autor: aliferoliveira000100
  • Perguntado 6 anos atrás

Qual macrorregião o seminário sobre o programa de educação inclusiva direito a diversidade para organizadas

Respostas

respondido por: sabinona537
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Explicação:

Essa formação é realizada em seminários nacionais com a participação de representantes dos municípios-polo. Com os mesmos objetivos, numa ação multiplicadora, cada município-polo deve organizar cursos regionais com os representantes dos municípios de sua área de abrangência. Os seminários nacionais e os cursos regionais têm duração de 40 horas, nos quais são trabalhados os seguintes eixos temáticos:

Inclusão: um desafio para os sistemas educacionais;

Fundamentos e princípios da educação inclusiva;

Valores e paradigmas na atenção às pessoas com deficiência;

Diversidade humana na escola;

Concepções, princípios e diretrizes de um sistema educacional inclusivo;

Referenciais nacionais para sistemas educacionais inclusivos: fundamentação filosófica, o município, a escola e a família;

Escola e família: um compromisso comum em educação;

Educação Infantil no sistema educacional inclusivo;

Orientações e marcos legais para a inclusão;

Experiências educacionais inclusivas;

Atendimento educacional especializado para deficiência mental; tecnologias assistivas no processo educacional;

Surdocegueira: processo de ensinar e aprender;

Educação de alunos com altas habilidades/superdotação;

Inclusão de alunos surdos/deficiência auditiva;

Inclusão de alunos cegos/deficiência visual;

Inclusão de alunos com autismo. (BRASIL, 2006, p. 4)

O interlocutor principal da SEESP no Programa Educação inclusiva: direito à diversidade é o representante do município. No entanto, este deve articular todas as ações do Programa com a secretaria estadual e estabelecer parcerias com a esfera particular.Reafirmando as diretrizes e ações desse Programa, em 2007, o Plano de Desenvolvimento da Educação (Brasil, 2007) dá destaque à acessibilidade arquitetônica das escolas, à implantação de salas de recursos e à formação de docentes para o atendimento especializado. Nessa linha, em 2008, a SEESP entregou ao Ministro de Educação o texto da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que acompanha os referenciais do Programa e a definição do alunado, reafirmando que o atendimento educacional especializado deve ser "na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional" (Brasil, 2008a, p. 16).Nesse quadro, colocam-se alguns questionamentos: Qual a distância entre o discurso oficial e as práticas sociais? Como os dirigentes capacitados pelo Programa implementam as ações decorrentes dessa formação? Quais questionamentos têm sobre as possibilidades de implantação do Programa? Como avaliam seu papel de multiplicador? A confrontação das diretrizes, materiais e documentos do Programa com os depoimentos de gestores de um município-polo permitiu levantar algumas questões relacionadas ao modo como a política inclusiva está sendo implantada. Essas questões dizem respeito às possibilidades de efetivação das ações de formação e multiplicação, à própria discussão conceitual sobre a inclusão, ao financiamento e às responsabilidades dos diferentes atores envolvidos no processo. Em última instância, trata-se de compreender os rumos da implementação da política inclusiva por meio da confrontação do discurso oficial com as práticas sociais, uma vez que se tomam essas fontes, documentais e orais, como um "recorte apenas oportuno no sentido de privilegiar a análise de um objeto específico e não no sentido de isolamento do mesmo objeto" (Sanfelice, 2004, p. 98). O Programa: documentos e materiaisNo período de 2004 a 2006, a SEESP organizou Seminários Nacionais para capacitação de gestores no Programa Educação inclusiva: direito à diversidade. Durante os seminários, os participantes receberam as publicações a seguir, cuja apresentação está na sequência:

Série Educação inclusiva (Aranha, 2004);

Ensaios Pedagógicos: construindo escolas inclusivas (Brasil, 2005);

Ensaios Pedagógicos. Educação inclusiva: direito à diversidade (Brasil, 2006);

Experiências educacionais inclusivas (Roth, 2006).

Em 2004, a SEESP publicou a série intitulada Educação Inclusiva (Aranha, 2004) que se apresenta como os referenciais do Programa Educação inclusiva: direito à diversidade. A série é composta de quatro cadernos que abordam o planejamento da gestão da educação sob diferentes enfoques: os papéis do município, da escola e da família. A fundamentação filosófica se apresenta numa concepção de educação especial cujos pressupostos são os direitos humanos. Os documentos afirmam que a escola deve garantir o processo de aprendizagem de cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Evidencia-se aqui uma concepção ampla de educação inclusiva, que extrapola os limites da educação destinada a pessoas com necessidades especiais e

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