É nesse cenário que emerge a figura do Homem cordial, tão bem definida.... Nesse caso, Holanda (1973) não está interessado em exaltar a cordialidade como a entendemos no senso comum — com gentileza e simpatia —, mas, sim, como uma tentativa constante de personalizar as interações sociais.
LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila)
Ainda segundo Sérgio Buarque de Holanda:
I – O homem cordial deve ser tratado pelo nome.
II – No sistema político cabem amizades e lealdades pessoais.
III – No Brasil, parâmetros legais e burocráticos seguem uma lei objetiva e imparcial.
IV – O jeitinho brasileiro favorece a criatividade e é uma forma de burlar a lei estabelecida.
É correto o que se afirma em
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Respostas
Resposta: I, II e IV, apenas.
Explicação: A única afirmação que não se encontra de acordo com o a publicação de Sérgio Buarque de Holanda, Homem Cordial, é a "III – No Brasil, parâmetros legais e burocráticos seguem uma lei objetiva e imparcial."
A ideia de direito no Brasil não seguem uma lei objetiva e imparcial, na realidade, a interpretação da justiça varia, e, mesmo que na prática ela defenda a todo e qualquer indivíduo, ainda vemos incontáveis números nos casos de racismo, julgamentos falhos e prejudiciais para as camadas menos favorecidas. Apenas I, II e IV estão corretas.
O homem cordial foi um termo refletido por Sérgio Buarque de Holanda para explicar o indivíduo que se adequou as fórmulas do sistema.
Aquele homem que morava no campo, precisou converter sua vida para as mudanças e se adaptar, por isso, o "homem cordial" não tem haver necessariamente com a cordialidade, porém, atrapalha a democracia pois um de nossos deveres é não concordar com todas as imposições do estado, devemos recorrer nossos direitos e buscar melhores condições de vida todos os dias.
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