• Matéria: Filosofia
  • Autor: gamersdiscovery96
  • Perguntado 6 anos atrás


Pesquise um
texto
de filosofia e copie

Respostas

respondido por: lorenzofinck
0

Bart Simpson tem muito do pai em seu caráter. Ele tem a atitude de não-estou-nem-aí, do garoto que só quer se divertir, e que vive procurando encrenca. Em “A namorada de Bart”, Bart desenvolve uma paixão impulsiva pela filha do reverendo Lovejoy, Jéssica. A princípio, Bart acha que precisa frequentar a escola dominical para conquistar a afeição de Jéssica. Mas ela só fica interessada nele quando reconhece em Bart um possível parceiro no crime.

Esse episódio ilustra as possibilidades da hipocrisia moral quando a moralidade é identificada com a conformidade a um código externo de comportamento. Como filha de um ministro religioso, Jéssica faz o papel de menina “boazinha”. Para garantir seus desejos egoístas, ela apela com hipocrisia para a moralidade. Mas com Bart há limites, uma atitude de “já basta”. Quando Jéssica rouba dinheiro da coleta da igreja, Bart faz o possível para se opor ao furto: “Roubar dinheiro da igreja é muito errado!”, ele lhe diz. “Até eu sei isso”. Quando acusam Bart do furto, ele pergunta a Jéssica por que deveria protegê-la. Ela responde: “Porque ninguém vai acreditar em você, se contar. Lembre-se que eu sou a doce e perfeita filha do ministro, e você é só um delinqüente”.

Por causa de suas costumeiras diabruras, os ocasionais reconhecimentos de Bart do dever podem assinalar certos pontos morais mais efetivamente do que no caso de crianças normalmente bem comportadas.

Perguntas similares