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Teocentrismo medieval é basicamente aristotélica, toda lógica do uno criador de tudo feita lá na Grécia antiga por Aristóteles. Santo Agostinho interpretou isso como esse uno fosse Deus, um ser que é perfeito, atemporal e imutável. Por esse ser uno é perfeito, todas as outras coisas feitas por ele apos isso não são perfeitas (resgate da ideia platônica que estamos em um mundo sensível), aliado a Gênesis em que nos somos o fruto do pecado, então logo, na teologia medieval temos a desvalorização do homem, como um ser sujo, pecaminoso, vil, etc. Apenas seguir a Cristo poderia amenizar essas podridão que temos em nós.
Já no antropocentrismo temos o resgate do homem como um figura auspiciosa, que é lindo, belo, ao contrário que a Igreja pregava. Temos como exemplo o golden ratio (ou sequência de Fibonacci) amplamente utilizado por Leonardo da Vinci, e ratificado em seu feito "o homem vitruviano", nessa época o ideário de um homem era uma pessoa que pudesse fazer o máximo de coisas possíveis, então não era difícil achar intelectuais que tinham mais de 5 ofícios. Isso tudo era para enaltecer a figura do homem quanto ao mundo.
O pensamento medieval colocava Deus no topo, já no antropocentrismo o homem é o centro.