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Resposta:
A crescente proliferação do novo coronavírus no Brasil apresenta riscos que podem afetar as condições socioeconômicas da população como um todo.
No entanto, seus impactos mais severos devem ser sentidos pela população de baixa renda em aglomerados urbanos em particular, dada a sua inserção laboral precária, condições de habitação e de acesso a serviços públicos, como a atenção básica à saúde.
A possível redução do comércio internacional decorrente da crise também terá efeitos nesses grupos populacionais. É possível que aumentos de preços e menor disponibilidade de insumos e bens finais piorem suas condições de vida.
PORQUE ISSO É UM PROBLEMA?
Projeções de diminuição da atividade econômica colocam em xeque a capacidade dos trabalhadores de baixa renda assegurar suas necessidades básicas, com riscos para a segurança alimentar dessa população e o acesso a recursos de prevenção à disseminação do vírus. Esta situação é agravada pela grande quantidade de trabalhadores na economia informal.
A deterioração rápida de capital físico e organizacional das empresas prolonga a recuperação de empregos. Medidas devem ser tomadas para que a recuperação econômica seja agilizada e vínculos empregatícios sejam mantidos ou rapidamente reconstituídos durante o período de recuperação econômica.
Políticas sociais bem sucedidas dependem dependem de sua capacidade de focalização e de incentivos aderentes ao comportamento social. A focalização e a conformidade de políticas destinadas a populações vulneráveis é dificultada pelo difícil acesso a informações, infraestrutura inadequada e mecanismos precários de controle social. Políticas focalizadas precisam estar preparadas para enfrentar os desafios de implementação.
espero ter ajudado!
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