Respostas
Resposta:
(a) pois ...
Sócrates: [...] Se eu descobrir que ele não possui a virtude, mas a diz possuir, eu o repreenderei por atribuir o menor valor ao que tem o mais alto valor e dar o maior valor àquilo que é inferior” (Platão, 1995, 29 e 5- 30 a 2).
“Sócrates: [Eu os exorto] a não se importar por suas pessoas ou suas propriedades mais que pela perfeição de suas almas [...] pois a virtude não vem da riqueza, mas da virtude vem a riqueza e todas as outras coisas boas para o homem, tanto para o indivíduo quanto para o Estado” (Platão, 1995, 30 a 8- b 4).
Como podemos ver, nessas passagens não está expresso que outros bens, que não a virtude, não podem fazer com que nos sintamos felizes. O que Sócrates defende é que esses bens, como a riqueza e as propriedades, não devem ser mais importantes do que a busca pelo aperfeiçoamento moral. Este sim é a única fonte de real felicidade.
Explicação:
é possível fazer três leituras da relação entre felicidade e virtude para Sócrates. Irwin defende que a virtude é um meio para alcançar a felicidade; Vlastos defende que a virtude é um dos componentes da virtude; e Dinucci defende que há uma identidade entre a felicidade e o agir virtuoso.