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Resposta:
De Platão (428-347 a.C.) a Heidegger (1889-1976), a tradição filosófica é repleta de teorias e ensinamentos sobre a morte, tema tão amedrontador quanto instigante. Schopenhauer (1788-1860), um dos mais ilustres pensadores alemães do século 19, chega ao ponto de afirmar que "a morte é a musa da filosofia" e, por isso, Sócrates definiu a filosofia como "preparação para a morte". Sem a morte, seria mesmo difícil que se tivesse filosofado.
O parentesco entre o exercício filosófico e a experiência da morte aparece em destaque em um dos mais belos diálogos platônicos: o Fédon - dedicado ao tema da imortalidade da alma. Escrita em 360 a.C., a obra seminal de Platão narra os últimos momentos da vida de Sócrates, instantes antes de tomar cicuta em cumprimento da pena capital à qual fora condenado pelas autoridades atenienses. Relembre com a turma tal episódio, discutindo a escolha do filósofo, que prefere a morte a ter que pautar sua vida em critérios e valores definidos pelas leis da pólis.
Explicação:
era isto?