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Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – grupo que compõe a Cúpula do Brics –, representam cerca de 42% da população mundial. Isto significa, em termos econômicos, um potencial muito grande de demanda de consumo entre os países, principalmente se for considerado o fato deles estarem em desenvolvimento. É o que afirma a professora e doutora em Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Inez Castro.
Na verdade, quando essa expressão, inicialmente chamada de Bric, foi cunhada pelo financista inglês Jim O’Neill em 2001, o ponto dele era exatamente esse: “escolher países grandes que viriam a comandar o desenvolvimento econômico mundial”, esclarece Paulo Wrobel, professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas sobre o Brics.
Ele analisa ainda que os cinco países representam em torno de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo. “Isso tudo quer dizer que esses países associados têm um peso internacional muito grande”. Além disso, Paulo ressalta que, se eles fizerem acordos industriais, a perspectiva de crescimento é “muito boa¨