Música : Paciência Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma A vida não para. Enquanto o tempo Acelera e pede pressa Eu me recuso, faço hora Vou na valsa A vida é tão rara. Enquanto todo mundo Espera a cura do mal E a loucura finge Que isso tudo é normal Eu finjo ter paciência. O mundo vai girando Cada vez mais veloz A gente espera do mundo E o mundo espera de nós Um pouco mais de paciência Será que é tempo Que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo Pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara Tão rara Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma Eu sei, a vida não para A vida não para não Será que é tempo Que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo Pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara Tão rara Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma Eu sei, a vida é tão rara A vida não para não A vida é tão rara. Composição: Dudu Falcão / Lenine Interpretação : 01 – Qual é o tema da canção? 02 – Na primeira estrofe o eu lírico questiona o ritmo acelerado que vivemos. Transcreva os versos que ratificam essa afirmação: 03 – Nos versos: “Enquanto todo mundo Espera a cura do mal E a loucura finge Que isso tudo é normal Eu finjo ter paciência.” Explique o que o eu lírico quis dizer e trace um paralelo com o quadro em que estamos vivendo (pandemia); 04 – Na segunda estrofe, o eu lírico recusa-se a ter pressa. A justificativa está expressa no item: a) A vida é rara e merece ser vivida plenamente em cada segundo. b) A valsa é um estilo de música que não exige pressa dos bailarinos. c) O eu lírico não gosta de seguir padrões a ser igual a todo mundo. d) O eu lírico relaciona a loucura a ideia de ter pressa. 05 – Segundo a canção, é correto afirmar: a) O eu lírico crê que as pessoas estão necessitando de alma porque vivem com paciência. b) O eu lírico não compreende a pressa das pessoas, por isso age de outro modo. c) As pessoas prendem-se ao fato de a vida não parar para ter pressa de viver. d) A recusa à pressa foi uma necessidade do eu lírico, não uma opção. 06 – Nos versos 17 e 18, há duas indagações feitas pelo eu lírico – uma em que ele se exclui e a outra em que se inclui. Sobre elas, é correto afirmar: a) Sua inclusão na segunda pergunta indica o quanto ele também se sente perdendo tempo. b) Sua exclusão na primeira pergunta indica que ele se coloca como um entendimento superior em relação às pessoas. c) Sua exclusão na segunda pergunta indica que ele também se percebe na velocidade do tempo. 07 – Dizer que o corpo pede “um pouco mais de alma”, é o mesmo que dizer que: a) Por vezes necessitamos sair do automatismo da vida cotidiana. b) Sentimos necessidade de rezar. c) Sentimos necessidade de sermos bons. d) O eu lírico associa alma à paciência. 08 – “Eu sei / A vida não para” (v. 22-23). Na canção, saber que “A vida não para”, significa: a) Aceitar a existência de um modo de vida mecânica, ainda que não concorde com ele. b) Conformar-se, até certo ponto, com o modo corrido de viver a vida. c) Ironizar a falta de vontade de uma mudança radical no modo de vida. d) Compreender o quanto é difícil olhar mais para si diante do turbilhão da vida diária. 09- Qual o paradoxo vivido pelo eu-lírico? 10 – A expressão “Vou na valsa” (v. 09) no contexto da canção significa: a) Distanciar-se das pressões da correria da vida. b) Seguir sempre o mesmo compasso em seus atos, sem deter-se ou apressar-se. c) Brincar com necessidade de tempo para tudo. d) Negar-se a um posicionamento sobre a questão.
Respostas
01 – O tema da canção é como o tempo (acelerado) afeta a nossa vida.
02 – Os versos que ratificam essa afirmação:
"Até quando o corpo pede / Um pouco mais de alma / A vida não para"
03 – O eu lírico quis dizer que a rotina com a qual nos acostumamos nos faz normalizar até as coisas ruins e acabamos não nos importando com a consequência das coisas. Isso lembra a nossa relação com a pandemia, pois muitos já se acostumaram com ela e não se choca mais com as mortes.
04 – A justificativa está expressa no item:
a) A vida é rara e merece ser vivida plenamente em cada segundo.
05 – Segundo a canção, é correto afirmar:
b) O eu lírico não compreende a pressa das pessoas, por isso age de outro modo.
06 – Sobre elas, é correto afirmar:
a) Sua inclusão na segunda pergunta indica o quanto ele também se sente perdendo tempo.
07 – Dizer que o corpo pede “um pouco mais de alma”, é o mesmo que dizer que:
d) O eu lírico associa alma à paciência.
08 – Na canção, saber que “A vida não para”, significa:
d) Compreender o quanto é difícil olhar mais para si diante do turbilhão da vida diária.
09- Qual o paradoxo vivido pelo eu-lírico?
A oposição entre pressa e paciência.
10 – A expressão “Vou na valsa” (v. 09) no contexto da canção significa:
b) Seguir sempre o mesmo compasso em seus atos, sem deter-se ou apressar-se.
1. O tema da canção é o modo como devemos encarar o tempo e como essa percepção nos afeta.
Precisamos usar o tempo para aproveitar a vida, mas há afazeres que não podem ser deixados de lado.
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2. Na primeira estrofe, o eu lírico questiona o ritmo acelerado que vivemos, conforme percebemos nestes versos:
- “Até quando o corpo pede"
- " Um pouco mais de alma"
- " A vida não para”.
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3. Com os versos, o eu lírico quis dizer que, atualmente, nossa rotina faz com que normalizemos tudo. Por esse motivo, queremos apenas resolver nossos problemas, independentemente das consequências. Na verdade, fingimos ter paciência. Só que isso é uma loucura. Não se deve normalizar tudo.
No contexto da pandemia, estamos esperando a cura do mal e fingimos que nossa rotina é normal, pois achamos que os nossos afazeres não podem ser deixados de lado. Contudo, isso é loucura. Nada está normal. Apenas fingimos ter paciência.
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4. O eu lírico se recusa a ter pressa porque a vida é rara e merece ser vivida plenamente em cada segundo. Por esse motivo, a resposta correta é a alternativa A.
Assim, para o eu lírico, é essencial deixarmos os afazeres, apesar de 'a vida não parar', pois viver é único.
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5. Segundo a canção, é correto afirmar: o eu lírico não compreende a pressa das pessoas, por isso age de outro modo. Então, a resposta correta é a alternativa B.
Para ele, por mais que existam afazeres cotidianos que sejam necessários, precisamos nos atentar aos aspectos que são realmente essenciais, como, por exemplo, aproveitar a vida.
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6. Pode-se afirmar que a inclusão na segunda pergunta indica o quanto ele também se sente perdendo tempo. Logo, a resposta adequada é a letra A.
Assim, ele também perde tempo e "espera do mundo ".
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7. Dizer que o corpo pede “um pouco mais de alma”, é o mesmo que dizer que o eu lírico associa alma à paciência. Por esse motivo, resposta correta é a alternativa D.
Então, dizer que o corpo precisa de um pouco mais de alma, na verdade significa que nosso corpo necessita de um pouco mais de paciência, de calma, tranquilidade.
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8. Saber que “A vida não para”, significa:
compreender o quanto é difícil olhar mais para si diante do turbilhão da vida diária. Assim, a letra D é a alternativa correta.
De acordo com o eu poético, por mais que seja essecial olhar mais para si e aproveitar melhor a vida, existe uma vida cotidiana com muitas atividades e afazeres essenciais que não podemos deixar para lá.
Essa é principal contradição que aparece no texto. Na verdade, não temos tempo para perder; por outro lado, temos que gastar tempo com os afazeres necessários. É necessário, portanto, ter equilíbrio.
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9. O paradoxo da música é que a vida é muito corrida, mas deveríamos viver com mais calma e aproveitar mais as coisas simples.
Dizemos que paradoxo é a figura de linguagem que lida com palavras opostas e que também apresentam sentidos contratantes. É chamado, também, de oxímoro. O paradoxo recebe a classificação de figura de pensamento.
Vale citar que é diferente da antítese, que se caracteriza pela presença de palavras de sentido contrário, os antônimos. Neste caso, não costuma ser transmitida uma mensagem contraditória.
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https://brainly.com.br/tarefa/8128544
10. A expressão “Vou na valsa” significa seguir sempre o mesmo compasso em seus atos, sem deter-se ou apressar-se. Dessa maneira, a resposta correta é a alternativa B.
De acordo com o eu poético, o tempo pede pressa. Por outro lado, ele vai seguindo o mesmo compasso, "na valsa". Isso significa que ele não se apressa, mas também não para. Na verdade, o eu lírico continua no mesmo ritmo.
Assim, ele se posiciona em relação à temática e não brinca com a necessidade do tempo, apenas usa uma linguagem figurada. Além disso, ele não se distancia das pressões do dia a dia, apenas mantém o seu ritmo para lidar com elas ponto por esse motivo, os outros itens estão incorreto.
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