1) No fim do século XVIII e início do XIX, quase todas as colônias da América
separaram-se de suas metrópoles, obtendo, assim:
a) Independência
b) Queda na economia
c) Desaprovação popular
d) Revoltas e protestos
Respostas
Você já deve ter visto dezenas de vezes na televisão, no cinema, em livros e revistas a cena do “grito do Ipiranga”, quando D. Pedro I declarou a separação política entre o Brasil e Portugal. A independência, porém, não ocorreu somente porque D. Pedro teria gritado “Independência ou morte!”. Na realidade não houve grito algum, e a independência não se limitou aos acontecimentos de 7 de setembro de 1822 nem mudou o caráter colonial de nossa economia e de nossa sociedade. É por isso que não vamos estudar a independência, mas o processo de independência, ou seja, o conjunto de fatores internos e externos ao Brasil que, ao longo de muitas dezenas de anos, acabaram ocasionando nossa autonomia, dando-nos condições de iniciar uma longa luta, que ainda hoje não acabou, em favor de nossa verdadeira independência econômica e política. É importante lembrar também que, no fim do século XVIII e início do XIX, quase todas as colônias da América separaram-se de suas metrópoles, obtendo assim a independência: foi a chamada crise do Antigo Sistema Colonial.
→ O declínio colonial é o afrouxamento dos laços econômicos, políticos e ideológicos que prendem uma colônia a sua metrópole. São os conflitos de interesse entre a colônia e a metrópole.
→ O declínio colonial no Brasil: nós importávamos produtos, que primeiro tinham que passar por Portugal, isso encarecia bastante os produtos aqui consumidos. Além disso, Portugal estava passando por uma crise econômica e militar, portanto, isso também a impedia de garantir bons preços e bons mercados para os produtos que a classe dominante colonial produzia e exportava. Portugal também estabeleceu uma estrutura administrativa no Brasil cujo objetivo era cobrar impostos e punir os que não pagarem. O crescimento do aparelho administrativo e seu caráter repressivo abalaram ainda mais o já precário relacionamento entre a população da colônia e a metrópole. A população urbana, particularmente a nascente classe média, revoltava-se contra o rigor das autoridades portuguesas. Por sua vez, a classe dominante, que durante dois séculos fora mandatária da Coroa no Brasil, começou a perder seus privilégios políticos, afastando-se cada vez mais de Portugal. Esse conjunto de desacordos que caracterizou o declínio colonial no Brasil produziu uma série de revoltas contra as autoridades portuguesas,
→ O primeiro alerta: as revoltas nativistas O surgimento de interesses brasileiros conflitantes com os de Portugal e o crescente descontentamento da população da colônia levaram a diversas revoltas contra a metrópole. O processo foi longo – a primeira ocorreu em 1641, e a última, em 1817 - e revela claramente que, à medida que o tempo passava, as rebeliões iam cada vez mais longe em seus objetivos: começaram reivindicando uma simples troca de governador de capitania e terminaram por propor a total autonomia do Brasil. Para facilidade de estudo, costuma-se dividir essas revoltas em duas categorias:
revoltas nativistas (1641-1720); revoltas emancipacionistas (1789-1817)
Resposta:
B
Explicação:queda da economia