As grandes navegações despertavam fascínio e a desconfiança da população. Além disso, o cotidiano nos navios era difícil, a tripulação alimentava-se da comida embarcada no porto onde a viagem começava, volta e meia eram acometidos por uma doença chamada escorbuto. Por que inicialmente as grandes navegações foram vistas com temores e acometidas de perigos?
Respostas
Resposta:
Em vários aspectos as Grandes Navegações fizeram-se necessária, e logo, iniciou-se esse processo. Marcado pelo desconhecido, com embarcações ainda rudimentares, embora avançadas pra época, com pouco ou nenhum conhecimento científico marítimo, com os medos alavancados pelos mitos precursores da Idade Média no que diz respeito aos monstros e doenças, utilizando instrumentos e mapas construídos pelo empirismo de escolas como a de Sagres em Portugal onde o conhecimento cartográfico era repassado pela experiência dos navegadores, a navegação era alvo de temores e perigos.
Explicação:
Vamos lá,
Temos que fazer um contexto do período das grandes navegações. Com a tomada de Constantinopla e o fim da Idade Média, o Renascimento Comercial e Urbano foi também marcado pela abertura do mediterrâneo e o início do centralismo político dos reis com as Monarquias Nacionais. Nesse período, a burguesia aliou-se ao rei de maneira que pudesse favorecer o comércio com a retirada dos entraves feudais. Nesse sentido, o comércio com as Índias tornou-se o centro da economia, contudo, os obstáculos aduaneiros de Gênova e Veneza propiciou a necessidade de um novo caminho para a entrada de produtos, além disso, a Guerra dos 100 anos, a fome, e a Peste Negra definharam a demografia européia, fragilizando o mercado consumidor. Em vários aspectos as Grandes Navegações fizeram-se necessária, e logo, iniciou-se esse processo. Marcado pelo desconhecido, com embarcações ainda rudimentares, embora avançadas pra época, com pouco ou nenhum conhecimento científico marítimo, com os medos alavancados pelos mitos precursores da Idade Média no que diz respeito aos monstros e doenças, utilizando instrumentos e mapas construídos pelo empirismo de escolas como a de Sagres em Portugal onde o conhecimento cartográfico era repassado pela experiência dos navegadores, a navegação era alvo de temores e perigos.