• Matéria: Geografia
  • Autor: Rafaelmonari2007
  • Perguntado 6 anos atrás

como foi controlada a peste de justiniano

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respondido por: SakuraahChan
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A praga de Justiniano foi uma pandemia, ocorrida no reinado do imperador Justiniano I (r. 527–565), causada pela peste bubônica que afetou o mundo mediterrâneo, com maior incidência no Império Bizantino entre os anos de 541 e 544.

Foi uma das maiores pandemias da história, com impactos similares aos da Peste negra que ocorreria mais tarde. É estimado que entre 25 e 100 milhões de pessoas tenham morrido ao longo de dois séculos como consequência da Peste de Justiniano.[5] A doença foi transmitida pelas pulgas, que vieram junto com os ratos em navios com carregamento de grãos do Egito. Pensa-se que a praga justiniana matou talvez metade da população da Europa e facilitou a aquisição árabe das províncias bizantinas no Oriente Médio e na África.[6]

A área mais atingida foi Constantinopla. Documentos escritos sugerem que a praga matou até 300 mil pessoas na cidade, mais de metade da população daquela época[7].

Estudos genéticos apontam que a doença teria se originado na China[6] e seria causado pela bactéria Yersinia pestis, assim como as outras grandes pragas.[5]

Os pacientes desenvolviam sintomas tais como, febre súbita, dor de cabeça, arrepios, e após alguns dias, o aparecimento de inchaços dolorosos denominados de bubos (arranjar uma imagem) eram visíveis, principalmente na zona das virilhas e secundariamente noutras zonas, nomeadamente nas axilas, pescoço, coxas entre outros, características predominantes na peste bubônica.[1][8] Outros sintomas associados são naúseas, vómitos, diarreia, visões alucinatórias, insónia, delírio e coma. [1] O período dos sintomas clínicos agudos tinham uma duração muito curta, aproximadamente de cinco dias.

O ser humano não apresenta uma contribuição na sobrevivência a longo termo da bactéria Y. pestis, em contraste os roedores são afetados primariamente e as pulgas adquirem-na através da alimentação de sangue infetado (cfr. Perry & Peterson, 1997). Se o organismo não é transmitido transovarialmente, a manutenção da praga na natureza torna-se apenas dependente da transmissão ciclíca entre as pulgas e os mamíferos .[8] A presença do vírus pode ser indetetável por um longo tempo, geralmente de 10-20 dias, por vezes extende até mais de três meses; a morte dos roeodores, é um sinal da sua atividade, que força as pulgas a procurar outro hospedeiro, logo é inevitável que esta forma bubônica da epidemia tenha um longo tempo de geração em série. [12]

Sucintamente, a infeção inicia-se quando a Y. Pestis se propaga no local da mordida da pulga para os glânglios linfáticos regionais, crescendo consequentemente em número, causando a formação de um glânglio linfático inchado.[8] A infeção propaga-se para a corrente sanguínea, onde os bacilos são preferencialmente removidos no baço e no fígado.[8] O desenvolvimento dos organismos permanece no sangue, no fígado e no baço e propaga-se para outros orgãos, como os pulmões. [8] [10]Sendo assim, a infeção da pulga pelo sangue de um roedor bacterêmico ou septicêmico completa o ciclo de vida de Yersinia pestis

Bons Estudos!

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