Respostas
Resposta:
Tudo o que é útil conforme o princípio de utilidade pode se dizer que deve ser praticado, que é correto praticar e que não é errado pratica-lá.
Pode-se aplicar o mesmo processo ao prazer e à dor, qualquer que seja a forma sob a qual apareçam e qualquer que seja a denominação com a qual se identifiquem. O processo pode ser aplicado ao prazer, quer este se denomine um bem (o qual constitui propriamente a causa ou o instrumento do prazer), quer se chame proveito ( o qual constitui um prazer distante, ou a causa ou instrumento de um prazer distante, ou a causa ou instrumento de um prazer distante), ou conveniência, ou vantagem, beneficio, recompensa, felicidade e assim por diante. Pode o método também ser aplicado à dor, quer esta se denomine um mal (o qual equivale ao oposto do bem), quer se chame prejuízo, ou inconveniência, ou desvantagem, ou perda, ou infelicidade, e assim por diante.
Bentham diz que antes de aplicar o método é dever seguir julgamentos morais ação legislativa ou judicial, mas que o processo ajuda a se aproximar da ação correta.