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Cara Isabel,
O termo cristão-novo era o nome dado aos judeus e muçulmanos (os chamados "mouros") que se converteram ao cristianismo. Em 1492, por exemplo, 60 mil judeus foram expulsos da Espanha e recebidos em Portugal. Em 1497, Portugal determina a expulsão de todos os judeus, mas o rei Dom Manuel, para não perder a quantidade de pessoas e o dinheiro desse pessoal todo, determina a conversão forçada de muçulmanos e judeus ao cristianismo.
Mesmo assim, nos anos seguintes, os cristãos-novos foram perseguidos, torturados, e assassinados em muitas ocasiões. Com a Inquisição de 1536, nunca mais houve paz aos cristão-novos, que fugiram, clandestinamente, para a Holanda, a Itália, o Brasil, a África, dentre outros locais. Ainda assim, a maior parte das vítimas e réus dos processos da Inquisição eram cristãos-novos.
Apenas em 1773, houve o fim da distinção entre cristão-novos e velhos (os que eram, tradicionalmente, católicos).
Nesse sentido, posso afirmar que os cristãos-novos estão em quase todos os lugares do mundo, através de seus descendentes que, muito provavelmente, não conhecem o passado de alguns de seus ancestrais. Ou seja, o termo já não representa nenhum grupo social especial e sua pergunta não faz mais sentido na atualidade.
O termo cristão-novo era o nome dado aos judeus e muçulmanos (os chamados "mouros") que se converteram ao cristianismo. Em 1492, por exemplo, 60 mil judeus foram expulsos da Espanha e recebidos em Portugal. Em 1497, Portugal determina a expulsão de todos os judeus, mas o rei Dom Manuel, para não perder a quantidade de pessoas e o dinheiro desse pessoal todo, determina a conversão forçada de muçulmanos e judeus ao cristianismo.
Mesmo assim, nos anos seguintes, os cristãos-novos foram perseguidos, torturados, e assassinados em muitas ocasiões. Com a Inquisição de 1536, nunca mais houve paz aos cristão-novos, que fugiram, clandestinamente, para a Holanda, a Itália, o Brasil, a África, dentre outros locais. Ainda assim, a maior parte das vítimas e réus dos processos da Inquisição eram cristãos-novos.
Apenas em 1773, houve o fim da distinção entre cristão-novos e velhos (os que eram, tradicionalmente, católicos).
Nesse sentido, posso afirmar que os cristãos-novos estão em quase todos os lugares do mundo, através de seus descendentes que, muito provavelmente, não conhecem o passado de alguns de seus ancestrais. Ou seja, o termo já não representa nenhum grupo social especial e sua pergunta não faz mais sentido na atualidade.
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