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Anna Pavlova
Anna Pavlova nasceu em São Petersburgo, Rússia, em 1881. Expoente do ballet clássico, ficou conhecida por seu talento fora do comum e suas interpretações intensas. De origem pobre e camponesa, precisou de muita garra para conquistar seu sonho de ser bailarina, que começou quando assistiu ao espetáculo “A Bela Adormecida” como presente de seu aniversário de 8 anos.
Rejeitada pela Escola Imperial de Ballet de São Petersburgo por sua pouca idade e baixa estatura, Pavlova não desistiu e, aos 10, conseguiu iniciar sua formação, que concluiu aos 18. Após ingressar no corpo de baile do Ballet Imperial Russo de São Petersburgo, rapidamente se destacou e, em 1906, se tornou prima ballerina.
Dona de uma figura delicada e graciosa, que fazia contraponto ao corpo compacto e musculoso valorizado pela dança à época, Anna contribuiu para uma verdadeira renovação no mundo do ballet. Ela faleceu aos 50 anos, no auge de sua fama, em decorrência de uma pneumonia.
2. Maurice Béjart
Nascido na Marselha, sul da França, em 1927, Maurice Béjart se dedicou à dança desde os 14 anos, por conselho de seu médico, que considerava sua constituição física frágil. Mesmo sendo formado em Filosofia, foi dançando que Béjart se encontrou.
Depois de investir em sua formação no ballet clássico em Londres e em Paris e dançar em renomadas companhias, ele sentiu a necessidade de criar coreografias que considerava mais expressivas.
Assim, assinou a primeira delas para o filme sueco “O pássaro de fogo” (1952), sendo também o principal intérprete. Contestador e com espírito de inovação, Béjart acreditava que o ballet não devia ser separado das massas e, durante toda sua vida, trabalhou para unir uma atmosfera humana e sensual à aura sagrada da dança.
Criador de mais de 140 coreografias, Béjart morreu aos 80 anos, deixando um legado memorável e muitos admiradores.
3. Márcia Haydée
Nesta lista, o Brasil é muito bem representado por Márcia Haydée, nascida em Niterói, Rio de Janeiro, em 1937. Márcia começou a estudar ballet com apenas três anos de idade. Sua formação inclui o Royal Ballet de Londres e, posteriormente, o Grand Ballet do Marquês Cuevas, no qual atuou como solista. Na década de 60, iniciou uma parceria com o coreógrafo sul-africano John Cranko no Ballet de Stuttgart. Juntos, criaram espetáculos de relevo, como “A Megera Domada” e “Romeu e Julieta”.
Após a morte de Cranko, em 1973, Márcia passou a comandar a companhia, mas ainda continuou dançando e inspirando outros coreógrafos — entre eles Maurice Béjart e John Neumeier — além de ser conhecida como uma das partners preferidas de Baryshnikov. Atualmente, é diretora do Ballet de Santiago, no Chile.
espero ter ajudado :)