• Matéria: História
  • Autor: jujubinha1328
  • Perguntado 6 anos atrás

Cite o nome do inventor a imprensa e qual a importância dela para a Idade Moderna​

Respostas

respondido por: thaisaparecida77883
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Resposta:

A Invenção da Imprensa ocorreu no século XV por obra do alemão Johannes Gutenberg. Essa invenção foi uma das maiores revoluções da modernidade.

Por Me. Cláudio Fernandes

Do mesmo modo que a invenção do telescópio por Galileu Galileu, no século XVII, revolucionou a astronomia, a invenção da máquina de impressão em tipos móveis, mais conhecida como imprensa, pelo alemão Johannes Gutenberg, no século XV, provocou uma enorme revolução na modernidade: o processo de aceleração da produção de livros. Após a invenção da imprensa, imprimir e compor livros deixaram de ser práticas manuais e artesanais e tornaram-se uma produção em série mecanizada.

Gutenberg desenvolveu o seu invento por volta do ano de 1430. A máquina de imprensa de Gutenberg contava com uma prancha onde eram dispostos os tipos, ou caracteres, móveis. Esses tipos móveis nada mais eram que símbolos gráficos (letras, números, pontos etc.) moldados em chumbo. Um só molde desses tipos, alimentado com tinta, poderia imprimir inúmeras cópias de um mesmo texto em questão de horas. Se na elaboração manual dos livros (que eram chamados de códex, ou códice), o tempo gasto era enorme; com a imprensa, esse tempo foi amplamente reduzido.

No início do século XVI, os efeitos provocados pela imprensa de Gutenberg já eram perceptíveis nos principados alemães, sobretudo quando, por meio da imprensa, houve a popularização dos panfletos críticos do reformista Martinho Lutero. A Reforma Protestante deflagrada por Lutero em 1517 passou a ter uma grande recepção entre a população letrada da Alemanha, em virtude da circulação das teses e dos panfletos impressos. Posteriormente, uma contribuição ainda maior de Lutero para a história da leitura estaria de “mãos dadas” com a imprensa de Gutenberg: a tradução da Bíblia do latim para o alemão.

Com a Bíblia traduzida para uma língua vulgar (no sentido de que não era clássica, como o latim), a demanda por sua leitura também se tornou grande, já que nem toda a população letrada do século XVI dominava o latim. O papel da impressão em tipos móveis foi decisivo para suprimir essa demanda no menor tempo possível. Do século XVI para cá, as máquinas de imprensa (ou impressão, como é mais comumente dito hoje) tornaram-se ainda mais sofisticadas, bem como o público leitor mais amplo, diversificado e sofisticado, o que gerou novas perguntas e novas problemáticas a respeito de se estamos ou não passando por uma nova revolução no campo da leitura, como bem sugere o historiador francês Roger Chartier:

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