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Getúlio se matara pelo jogo do poder e por tudo poder, num gesto político no exercício de sua inteireza de líder, acima inclusive do cidadão comum. Não era como aqueles milionários honestos mas decrépitos que se dão um tiro ao não poderem "honrar" uma duplicata num banco, muito menos como aqueles pobres-diabos que se enforcam enlouquecidos pelo ciúme no topo dos problemas conjugais, ou dos que se decapitam sob as rodas de um trem, arruinados pela queda da Bolsa.
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.
Acredita-se que o suicídio do Presidente Getúlio Vargas tenha sido motivado por pressão política e midiática em torno de seu governo.
Contextualizando o suicídio de Getúlio Vargas
Exercendo o cargo de de Presidente da República pela segunda vez, Getúlio Vargas enfrentava dificuldades imensas de governabilidade durante este segundo mandato.
A pressão política mais forte era por parte dos militares, e acredita-se que Vargas tenha desconfiado que um Golpe de Estado por parte das Forças Armadas estava se avizinhando.
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