• Matéria: História
  • Autor: elisabete12394
  • Perguntado 6 anos atrás

Reflita sobre o conteúdo das asserções a seguir e a relação proposta entre elas, sobre o
desenvolvimento econômico social do período inicial do século XX
I - Com a 1° Guerra Mundial, o cenário da produção do café no Brasil tornou-se bastante desfavorável,
uma vez que diminuiu a exportação do produto e minimizou a imigração para o país. Foram então
intensificadas as ações do governo para aumentar ainda mais a valorização do café.
PORQUE
II - Em 1930, vivenciou-se uma grande crise na produção e busca de incentivo da industrialização, para
superação dos problemas econômicos do país.
Assinale a alternativa com as asserções corretas:
A.
O As asserções I e II são proposições verdadeiras e a Il justifica a l.
A asserção l é uma proposição falsa e a II, verdadeira.
C.
O A asserção l é uma proposição verdadeira e a II, falsa.
D.
o As asserções I e II são proposições falsas
E
O As asserções lell são proposições verdadeiras, mas a Il não justifica al​


lucianocarlos1830: dnd
lucianocarlos1830: faz um favor pvf marca como melhor resposta
elisabete12394: ok

Respostas

respondido por: lucianocarlos1830
18

Resposta:

A pequena participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial, conflito que começou há 100 anos, em 28 de julho de 1914, não impediu que impactos do conflito alcançassem Minas Gerais. Com economia predominantemente agroexportadora no início do século passado – o café era o principal produto –, o combate envolvendo vários países fez com que os brasileiros diminuíssem a venda para o mercado europeu e para os Estados Unidos. Os principais envolvidos na disputa voltaram seus gastos para armamentos e produtos considerados essenciais. O comércio internacional se desorganizou e o preço dos grãos caiu rapidamente, trazendo prejuízo aos produtores locais. No entanto, a situação de crise se transformou em oportunidade para que o setor cafeeiro, principalmente em Minas e São Paulo, buscasse a modernização na produção e melhores formas de escoamento.

O impacto da queda nos preços atingiu em cheio os cafeicultores mineiros, que vinham ampliando as plantações incentivados pelo crescente comércio do produto desde o final do século 19. Nos anos 1910, pouco antes do início da Primeira Guerra, a economia cafeeira turbinava a inauguração de trilhos entre Minas, Rio de Janeiro e São Paulo. A tensão internacional mudou o cenário de prosperidade. “O Brasil tinha toneladas de café depositadas em vários portos espalhados pelo mundo. Era uma garantia de pagamento para dívidas externas. Por isso, a guerra trouxe grandes prejuízos aos produtores e deixou claro a falta de infraestrutura brasileira para a exportação”, explica o historiador Francisco Teixeira Vinhosa, autor do livro O Brasil e a Primeira Guerra.

Além da necessidade de melhorias na estrutura para e exportação, o conflito apontou também a importância de se diversificar a economia na região. “O presidente mineiro Venceslau Brás teve dificuldades para escolher um ministro da Agricultura. Teve a felicidade de indicar o deputado mineiro Pandiá Calógeras, que buscou uma política de modernização no país. A ideia era aproveitar o momento de crise para desenvolver o país”, conta Vinhosa. No entanto, os incentivos para as melhorias esbarraram principalmente no jogo de interesses da República Velha, em que a política partidária de interesses regionais prevalecia. “O Brasil não saiu da Primeira Guerra industrializado, teve prejuízos, mas se atentou para as vantagens de se modernizar em um ritmo maior. Ainda que isso levasse um longo tempo para se concretizar”, ressaltou.

Sem a entrada de capitais por meio do comércio externo, foi preciso controlar as importações para impedir o aumento da dívida externa. A pretensão de se promover no Brasil uma produção maior de artigos industrializados passou a fazer parte das propostas de governo e ganhou espaço nos órgãos do legislativo. A partir de 1915, o crescimento da produção industrial foi de cerca de 8,5% por ano, até o final do conflito. O comércio cafeeiro buscou se organizar para acompanhar o surgimento de grandes organizações financeiras. Os produtores brasileiros receberam forte influência de empresários e investidores ingleses e passam também a se organizar para fazer frente à concorrência interna

Explicação:

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